No varejo a sensação é de que a desaceleração das vendas ficou para trás. Para estas empresas, a chegada do Dia das Mães somada à redução do imposto sobre produto industrializado (IPI) em algumas categorias deve render bons resultados neste segundo trimestre. Na rede paranaense Gazin, a expectativa é de uma aumento de 20% no segmento de móveis.
“A redução do IPI tem estimulado as vendas”, diz Eduardo Begamaschi, gerente de compras da rede. Out ra categor ia com bom desempenho é a linha branca, cuja redução de IPI foi prolongada até junho deste ano. Para o Dia das Mães a aposta maior gira em torno dos eletroportáteis, que também devem apresentar alta de 20%. Até mesmo as Olimpíadas de Londres, que começam em julho, devem dar um novo impulso às vendas, diz Begamaschi.
“Já estamos recebendo da indústria os lançamentos de TV’s. Acreditamos que o consumidor vai sentir-se motivado para consumir estes produtos por conta dos jogos olímpicos”, afirma. Na Cybelar, varejista do interior de São Paulo, a expectativa também é positiva.
“Algumas categorias tiveram queda de vendas no início do ano como, por exemplo, a de móveis, mas já percebemos uma recupera- ção”, diz Ubirajara Pasquotto, presidente da companhia. As vendas destes produtos cresceram 3% este mês na compara- ção com o mesmo período do ano passado. Mas somente no segundo semestre que o crescimento será realmente significativo, acredita Pasquotto. “Estamos prevendo vendas 10% maiores para os móveis a partir da segunda metade do ano”, afirma.
Veículo: Brasil Econômico