Drogaria São Paulo investe R$ 1,5 milhão em serviços para tornar mais seguras as transações, em especial o pagamento com cartões
Para inovar no modelo de gestão,as empresas não podem descuidar da segurança. Atenta a esse detalhe, a Drogaria São Paulo realizou recentemente a implantação de um modelo para garantir a qualidade dos serviços de pagamento.
Entre as mudanças dentro da Drogaria estão a contratação dos serviços da empresa de segurança Arcon com o objetivo de ficar em conformidade com os padrões do PCI (Security Standards Council), um conselho mundial que desenvolve padrões para evitar fraudes nas transações de cartões.
De acordo com Renato Barros, gerente de tecnologia da informação da Drogaria São Paulo, os cartões representam cerca de 65% das movimentações de pagamento da companhia.As mudanças na empresa vieram pouco antes do processo de fusão com a Drogaria Pacheco, totalizando mais de 800 lojas com um parque tecnológico de seis mil equipamentos em rede. “É importante estar em adequação com o PCI, de forma a garantir a qualidade dos serviços. Por enquanto o projeto só inclui as lojas da Drogaria São Paulo, pois durante a elaboração do projeto, que durou um ano, a fusão ainda não estava estabelecida”, explica o executivo.
Com investimento de R$ 1,5 milhão, a implementação dos sistemas de segurança na Drogaria exigiram três meses de trabalho para atingir 70% dos requisitos necessários. Além do PCI, a empresa contratou serviços de controle do tráfego, sistema de prevenção de intrusos, monitoramento do acesso à internet e proteção contra vírus e códigos maliciosos.
Segundo, Pedro Ivo, diretor comercial da Arcon, a implementação dos sistemas trouxe mais segurança para a companhia e ajudou a corrigir alguns problemas críticos, como a necessidade de monitoramento e atualização do antivírus sem interrupção do trabalho das lojas, aumentando assim a produtividade dos funcionários.
O executivo da Arcon ainda ressalta que muitas empresas ainda não estão em conformidade com os sistemas. Dados do conselho mundial do PCI mostraram que a meta do ano passado era que apenas 50% das companhias de nível 1 — aquelas com mais de seis milhões de transações por ano — estivessem de acordo com os padrões estabelecidos.
Veículo: Brasil Econômico