O setor brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos cresceu 18,9% em 2011 na comparação com 2010, de acordo com pesquisa de mercado da consultoria internacional Euromonitor, divulgada ontem pela associação das indústrias do setor no Brasil, a Abihpec. O dado indica uma redução no ritmo de crescimento do segmento, que havia registrado alta de 30% um ano antes.
As vendas ao consumidor somaram mais de US$ 43 bilhões em 2011, contra os US$ 36,1 bilhões obtidos em 2010.
No mundo, o mercado aumentou 9,84% e movimentou US$ 425,8 bilhões, contra US$ 387,7 bilhões em 2010. O Brasil continuou sendo o terceiro mercado global, atrás do Japão e dos Estados Unidos. A expectativa é que o Brasil ultrapasse o país asiático neste ano.
O país registrou o maior crescimento percentual entre os dez maiores mercados do setor. Estes foram responsáveis por 64,1% do faturamento total, ou US$ 272,9 bilhões. O segundo maior aumento percentual foi verificado na Rússia (14,7%).
O Brasil tem 10,1% de participação no mercado global, contra 11,1% do Japão e 14,8% dos Estados Unidos.
O país manteve no ano passado a liderança mundial no faturamento das categorias de desodorantes e fragrâncias. O Brasil supera os Estados Unidos nas vendas de perfumes desde 2010.
Nas subcategorias, o mercado nacional passou a ser, no ano passado, o primeiro em vendas de protetores solares. O Brasil continua sendo o maior em tinturas, condicionadores, permanentes e alisantes para cabelos, sabonetes e cremes para o corpo.
A receita da indústria brasileira do setor somou R$ 29,4 bilhões em 2011, segundo a Abihpec. O valor é 7,9% maior do que o faturamento registrado em 2010. O aumento real foi de 4,6%.
Veículo: Valor Econômico