Diariamente convivemos com várias marcas que viraram sinônimo de um determinado tipo de produto. A marca em si não é mais comprada, mas sim um produto – mesmo de outra marca – chamando-o pelo nome da marca, como é o caso do Chiclete (goma de mascar), do Bombril (lã de aço), Gillette (lâmina de barbear), Xerox (cópia), Durex (fita adesiva), Pirex (refratário de vidro). E não é difícil pensar em uma lista de produtos do dia a dia cujas marcas se tornaram mais populares que a denominação do produto em si. A marca passa a ser o próprio produto. Ela é um símbolo que identifica e transmite um valor de quem a inventa. Registrar e saber o valor do produto é fundamental para uma empresa.
O caso mais recente é o da marca registrada pela Kawasaki, o Jet-Ski. A empresa enviou comunicado à imprensa pelo uso equivocado da marca ao se referir a uma “moto aquática” envolvida em acidentes. Há inúmeras marcas que investem alto em propaganda e ações para aproximar o consumidor de seu produto ou serviço. O que é feito, na verdade, é criar um vínculo emocional com o cliente que desperte a sua fidelidade. Para atingir seus consumidores desta forma, existem companhias que buscam gerar contato maior e direto entre a marca e o seu público-alvo. O principal processo para isso é criar uma conexão e conhecer primeiro os valores e até mesmo o pensamento do cliente. Exemplo claro disso é o que acontece com as estratégias utilizadas para conquistar o público infantil. As crianças são as mais atingidas e também recíprocas com uma marca. Estar sempre em primeiro lugar na mente do consumidor faz parte das estratégias de marketing destas marcas desde seu lançamento. Hoje, porém, é cada vez mais difícil ver o surgimento delas no mercado mundial devido à grande variedade de produtos e opções nas prateleiras.
Veículo: Jornal do Comércio - RS