Em 2011, itens da Whirlpool classificados como inovadores responderam por 27,5% do faturamento da empresa na América Latina
Entre 2006 e 2011, a participação de produtos inovadores na receita da Whirlpool na América Latina passou de 4% para 27,5%. Esse avanço é reflexo da política de inovação de mais de uma década da companhia que atua nomercado de eletrodomésticos commarcas como Brastemp, Consul e Kitchen Aid. “Quanto mais soluções inovadoras colocarmos no mercado, maior é a rentabilidade e o valor gerado para o acionista. Portanto, uma das métricas mais importantes é o faturamento gerado por produtos inovadores”, diz Rogério Martins, vice-presidente de inovação e desenvolvimento de produtos da Whirlpool na América Latina.
Em 2011, a operação latino-americana lançou,emmédia trêsmodelos de produtos por semana, ou 159 no ano.Nemtodos são inovadores, até porque a Whirlpool utiliza critérios bem definidos para classificar assim um produto. Ele precisa cumprir três requisitos: ser uma solução inédita; oferecer benefícios para o consumidor e gerar valor para o acionista Essa definição serve de norte para o processo de desenvolvimento do produto, que leva, em média, de 12 meses a 24 meses.
Tudo começa pela identificação de necessidades do consumidor que setornam ideias e,emumasegunda etapa, são desenvolvidas. Por fim, a empresa avalia a reação do consumidor à solução. “Depois desse processo de desenvolver a oportunidade é que crio e lanço umproduto. Tem que ter método para inovar”, afirma Martins. Simultaneamente, os funcionários da Whirlpool trabalham em 50projetos seguindo essa metodologia. Um dos produtos inovadores lançadosem2011 é umrefrigerador que consome 25% menos energia que o modelo anterior.
Outros exemplos são a primeira geladeira bivolt do mundo e um fogão que tem forno a vapor. Em2011 a Whirlpool aplicou R$ 400 milhões na América Latina em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento, marcas e engenharia - alta de25%frente a 2010.Aprevisão para 2011 é manter o avanço na casa de 20%. Globalmente, aplica mais de US$ 500 milhões em pesquisa e desenvolvimento, segundo o relatório de 2011.
Veículo: Brasil Econômico