Dia das Mães anima o varejo do Rio Grande do Sul

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As vendas relativas ao Dia das Mães em 2012 devem crescer entre 8% e 9% em comparação ao mesmo período do ano passado no Rio Grande do Sul. A data, uma das mais importantes para o varejo nacional, tem a projeção de comercializar principalmente artigos de vestuário, perfumes e cosméticos. A pesquisa realizada pela Fecomércio-RS analisou consumidores de Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Ijuí e Pelotas, principais cidades de cada Macrorregião do Estado.

 

Para Zildo de Marchi, presidente da Fecomércio-RS, a expectativa de crescimento de vendas se deve especialmente por conta de uma baixa taxa de juros, redução de impostos, boas ofertas de produtos e crédito acessível. O Rio Grande do Sul ainda repercute os bons números do ano passado. “O Estado ainda sente os efeitos bons do aquecimento econômico que aconteceu no último semestre de 2011”, explica de Marchi. Por esse motivo, a média de crescimento do comércio gaúcho deve ficar acima da brasileira, que é projetada com um crescimento em torno de 5%.

 

Dentre os principais objetos de desejo para presentear as mães gaúchas, a pesquisa da Fecomércio-RS destaca artigos de vestuário como predominante entre os investimentos, atingindo 35,9% das vendas. Outros produtos que devem se destacar entre os que mais saem das prateleiras são os perfumes e cosméticos (13,3%), calçados (12,5%) e eletrônicos e eletrodomésticos (10,2%). Nesse sentido, quem deve desembolsar maiores quantias são os homens, com investimento médio de R$ 137,05. As mulheres vão gastar em torno de R$ 115,64, resultando um valor médio de compra de R$ 121,81.

 

Em comparação com o Dia das Mães de 2011, a intenção de gastos deste ano é superior: 33,9% dos consumidores entrevistados pretendem investir mais do que na data no ano passado; 2,6% consideram gastar muito mais do que em 2011, enquanto 43,8% pretendem gastar o mesmo valor. Um fator positivo para o comércio é a intenção de 76,6% dos compradores em realizarem os investimentos com pagamento à vista. “Aumentou a renda do consumidor e a taxa de desemprego não assusta. Isso faz com que tenham condição de pagar na hora e não se tornarem inadimplentes”, destaca Zildo de Marchi.

 


Veículo: Jornal do Comércio - RS


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