Alimentos sobem 0,90% e não alimentícios, 0,37%

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Os alimentos voltaram a registrar forte alta de preços no Índice de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) de novembro, com variação de 0,90% no mês, ante 0,05% em outubro. Os produtos alimentícios foram responsáveis, sozinhos, por 0,20 ponto porcentual, ou 42% da taxa mensal. A alta dos alimentos foi influenciada especialmente pelo item carnes, que aumentou 4,52% e registrou a maior contribuição individual, de 0,10 ponto porcentual, para o IPCA-15 no mês.

 

Outros destaques de reajustes no mês ficaram com o feijão preto (7,65%), açúcar refinado (5,13%), carne-seca (4,55%), frango (1,86%), arroz (1,33%) e leite pasteurizado (1,18%).

 

Por outro lado, os preços de alguns itens alimentícios subiram menos como a refeição consumida fora do domicílio (de 0,84% em outubro para 0,68% em novembro), ou registraram queda, como o feijão carioca (de 3,29% para -2,54%).

 

Os produtos não alimentícios registram em novembro variação de 0,37%, igual à variação apurada no índice de outubro. Segundo destacam os técnicos do IBGE no documento de divulgação da pesquisa, alguns itens importantes na despesa das famílias apresentaram desaceleração de outubro para novembro, com destaque para os artigos de vestuário (1,24% para 0,56%); os artigos para reparos de residência (1,89% para 1,50%); o salário dos empregados domésticos (1,11% para 0,85%) e a taxa de água e esgoto (1,37% para 0,15%).

 

Foram apuradas acelerações nos reajustes, ainda no grupo dos não alimentícios, em itens como energia elétrica (de -0,26% em outubro para 0,36% em novembro), gasolina (de 0,01% para 0,33%) e condomínio (de -0,15% para 0,30%).

 

Veículo: O Estado do Paraná


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