Venda da Nivea cresce 14% na América Latina

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As vendas da unidade de consumo do grupo alemão Beiersdorf, fabricante da marca de cosméticos Nivea, aumentaram 14% na América Latina no primeiro semestre, na comparação anual, para € 291 milhões. A taxa de crescimento no Brasil foi "particularmente acentuada", informou a companhia no relatório de resultados divulgado ontem.

Sabonetes, desodorantes e produtos de cuidados masculinos da marca Nivea impulsionaram o desempenho da empresa na América Latina. Os dermocosméticos Eucerin também registraram um forte crescimento na região. As vendas dos protetores solares Nivea, no entanto, recuaram em relação a um ano antes.

A receita da divisão de consumo totalizou € 2,56 bilhões no mundo no primeiro semestre, em crescimento de 2,5%. Houve recuo de 2% nas vendas na América do Norte e de 1,4% na Europa, no mesmo período.

O outro negócio do grupo, dos adesivos Tesa, teve alta de 3,5% no semestre, para € 501 milhões. A receita global da Beiersdorf somou € 3 bilhões no período, em crescimento de 2,6% sobre um ano antes. O lucro líquido da empresa encolheu 3,9% no semestre, para € 248 milhões. A margem Ebit ficou em 12,2%, contra 12% um ano antes.

O executivo-chefe Stefan Heidenreich, que assumiu o cargo este ano, disse que os resultados refletem os primeiros frutos do realinhamento estratégico da empresa. "Eles [os números] mostram que nós podemos gerar um crescimento rentável mesmo sob condições macroeconômicas difíceis".

Em novembro do ano passado, a Beiersdorf anunciou um corte de mais de mil empregos e outras alterações na operação. Ontem, a companhia informou que prevê um aumento de 3% nas vendas este ano em relação a 2011.

Os resultados vieram em linha com a expectativa do mercado, e os investidores ficaram mais confiantes nos resultados da reestruturação da empresa. As ações da Beiersdorf subiram 7,6% na Bolsa de Frankfurt ontem, cotadas a € 57,17.

O grupo informou que o membro do conselho executivo responsável pelos mercados emergentes, Ümit Subasi, deixou a companhia na terça-feira, e o diretor financeiro Ulrich Schmidt assumiu a responsabilidade pela América Latina



Veículo: Valor Econômico







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