Varejo: Analistas preveem desempenho melhor neste segundo semestre

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As vendas totais do comércio varejista deverão apresentar melhor desempenho no segundo semestre em relação ao primeiro, preveem o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fernando de Castro, e o economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otavio de Souza Leal. De acordo com o IDV, o varejo como um todo deverá encerrar 2012 com crescimento de 6,5% ante 2011. No ano, até maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas em volume do varejo ampliado acumulam crescimento de 5,8%.

O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, disse, na última terça-feira, que o segundo semestre deverá marcar um período de vendas inferiores às registradas pelo setor na primeira metade do ano. Segundo ele, o endividamento dos brasileiros explicaria o menor volume de vendas dos supermercados. Ainda assim, a Abras elevou para 5% a previsão de alta de vendas em 2012, devido ao bom desempenho de janeiro e fevereiro. A previsão anterior era de 3,5% até 4%.

No acumulado do primeiro semestre, as vendas do setor supermercadista, deflacionadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registram alta de 6,79%, na comparação com o mesmo período de 2011. Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou queda de -5,39% em junho em relação a maio e alta de 11,98% se comparado com junho de 2011.

O acumulado nominal, no primeiro semestre de 2012, foi de 12,55% na comparação com o mesmo período do ano passado. "Temos de olhar setor por setor. Para os supermercados esta é uma verdade", diz Castro. Mas para outros setores, avalia o presidente do IDV, o segundo semestre será de vendas melhores do que as da primeira metade de 2012. "Não será nada tão empolgante porque o consumidor está focado em quitar suas dívidas, mas será melhor."

Material de construção

Castro projeta crescimento de 8,5% nas vendas de bens duráveis e material de construção na comparação com o ano passado, expansão de 6,5% nas vendas de bens semiduráveis e crescimento de 3,5% a 4% para o setor supermercadista.

As vendas da indústria de materiais de construção caíram 2% em junho na comparação com maio e tiveram alta de 1,9% ante junho de 2011. No semestre, as vendas mostraram um crescimento de 2,6% de acordo com Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Já as vendas de automóveis e comerciais leves acumulam queda de 0,33% nos primeiros seis meses do ano.



Veículo: DCI


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