Redes e instituições financeiras oferecem seguro que garante pagamento das parcelas em caso de desemprego
A procura por seguros pessoais teve crescimento de 18,86% em maio em comparação com o mesmo mês do ano passado e movimentou R$ 1,8 bilhão. O seguro prestamista, modalidade que garante o pagamento de prestações de bens adquiridos pelo segurado em caso de desemprego, morte ou invalidez, cresceu 30,32%, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
Nos casos de perda de renda, ele só é válido em situações de demissão involuntária, ou seja, saída do emprego sem justa causa. É preciso ter trabalhado, no mínimo, 12 meses ininterruptos para um mesmo empregador, com carteira registrada e jornada mínima de trabalho de 30 horas semanais.
Para a instituição que concede o crédito, o seguro prestamista é uma garantia de que a inadimplência poderá ser evitada.
Em geral, o seguro garante o pagamento de três a seis prestações, mas é preciso ficar atento às informações da apólice porque algumas têm limite para os valores. Em caso de morte, a dívida é totalmente quitada, mas pode haver limite máximo de indenização.
Esse tipo de seguro não é contratado diretamente com a seguradora. A venda desse produto é feita pelas lojas de varejo, que oferecem a cobertura no ato da compra.
Bancos e instituições financeiras também comercializam esse seguro para garantir o pagamento de empréstimos e financiamentos de bens duráveis, como automóveis e até imóveis.
Existe a opção de contratar uma apólice com valor de indenização acima da dívida contraída para a cobertura de morte ou invalidez. Nesses casos, a dívida do segurado é integralmente quitada com o credor e o saldo remanescente é pago ao beneficiário indicado pelo segurado.
Custo/ A maioria das lojas de varejo tem parcerias com seguradoras que oferecem essa proteção. O custo mensal gira em torno de R$ 2 ou R$ 3 e só é cobrado nos meses em que há prestações a pagar.
Veículo: Diário de S.Paulo