As vendas no varejo nos Estados Unidos subiram em julho pela primeira vez em quatro meses, ao passo que a demanda cresceu amplamente, desde carros até eletrônicos, num sinal de que os consumidores podem guiar um crescimento econômico num ritmo mais rápido no terceiro trimestre.
As vendas no varejo cresceram 0,8% no mês passado, afirmou nesta terça-feira o Departamento do Comércio.
Esse foi o maior ganho desde fevereiro e veio bem acima das expectativas dos analistas. Economistas consultados pela Reuters esperavam que as vendas varejistas tivessem alta de 0,3%.
Produtor
Os preços ao produtor dos EUA subiram pelo segundo mês consecutivo em julho, embora a elevação tenha sido pequena e as pressões inflacionárias estejam aparentemente sob controle.
Segundo o Departamento de Trabalho, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em termos sazonalmente ajustados, na comparação com junho, quando houve alta de 0,1%.
Excluindo os preços voláteis da energia e dos alimentos, o núcleo do PPI avançou 0,4%. O número do índice cheio veio em linha com a expectativa, mas o núcleo subiu mais que o esperado por economistas pesquisados pela Dow Jones, que previam uma alta de 0,2%.
Nos 12 meses encerrados em julho, o PPI subiu 0,5% e o núcleo avançou 2,5%. O Federal Reserve (banco central dos EUA), que usa uma medida diferente de inflação, tem uma meta anual de 2%.
Na comparação entre julho e junho, os preços da energia caíram 0,4%, no quinto recuo mensal consecutivo.
Brutos
Os preços das matérias-primas, conhecidas como bens brutos, subiram 1,8%, a maior alta desde novembro de 2011.
Já os preços dos alimentos subiram 0,5% em julho, repetindo a alta do mês anterior e pressionados principalmente pelas carnes.
O relatório sobre os preços ao produtor norte-americano também mostrou que os preços dos bens intermediários recuaram 0,9% em julho ante o mês anterior.
As vendas no varejo cresceram 0,8% no mês passado, esse foi o maior ganho desde fevereiro e veio bem acima das expectativas dos analistas
Veículo: DCI