Entidade reclama que Riispoa traz exigências técnicas que prejudicam a atividade no país.
O mercado atacadista de feijão carioca seguiu calmo, com poucas vendas e quedas pontuais nos preço de alguns tipos na semana passada, particularmente nas categoria "extra" e "especial". Neste momento, a demanda está mais concentrada no tipo comercial nota 8, que está com preço na casa dos R$ 170 por saca de 60 kg. Porém, os corretores que possuem feijão desse tipo não estão aceitando fechar negócio com esse nível de preço.
Na quinta-feira, o mercado de feijão carioca da Bolsinha de Cereais de São Paulo operou praticamente com as sobras do dia anterior. Foram ofertadas 9 mil sacas de 60 kg e com fraca demanda sendo registrada.
Já o mercado de feijão preto manteve seu padrão linear característico das últimas semanas e, praticamente, não apresentou variações em seus preços ao longo dos últimos dias. Na quinta-feira, na Bolsinha de Cereais de São Paulo, foram ofertadas mil sacas de 60 kg, mas sem atrair interesse dos compradores.
A estabilidade dos preços do feijão preto no mercado pode ser explicada pelo grande volume de importações que ocorreram no mês de agosto, o que compensou o preço alto do feijão preto nacional. Atualmente, o tipo preto extra esta com preço de R$ 127,50/saca de 60 kg no atacado, com valorização de 59% ante mesmo período de 2011, quando a saca de 60 kg estava com preço de em R$ 80.
De acordo com relatório divulgado pela empresa de consultoria em agronegócio, Safras & Mercado, o feijão preto especial está com o custo da saca de 60 kg em R$ 112,50, mostrando valorização de 55% frente ao preço de setembro 2011 (R$ 72,50/saca).
Condições - Na semana passada, foi divulgado o boletim de acompanhamento do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, com dados contabilizados até o dia 10 de setembro, revelando que o plantio da primeira safra de feijão 2012/13 no Estado alcançou 10% da área estimada para esta temporada.
As condições das lavouras estão divididas entre boas (90%), médias (7%) e ruins (3%). As áreas cultivadas se encontram nos estágios de germinação (84%) e desenvolvimento vegetativo (16%). Segundo o Deral, serão colhidas 382.885 toneladas de feijão na primeira safra 2012/13, elevação de 10% na comparação com as 347.864 toneladas de 2011/12.
A área cultivada, contudo, cairá 11%, ocupando 220.310 hectares, contra 247.569 hectares em 2011/12. Já a produtividade média da primeira safra de feijão deve alcançar 1.738 quilogramas por hectare, crescendo 23% contra os 1.410 quilos por hectare registrados em 2011/12.
Veículo: Diário do Comércio - MG