Kopenhagen e Brasil Cacau projetam crescimento de 19% em 2012

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Ao investir principalmente na expansão da linha popular de seus chocolates, o Grupo CRM, detentor das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau, pretende ampliar em 19% o seu faturamento neste ano. A meta é expandir principalmente a receita do segmento de produtos natalinos, que deve ter um incremento de 15% das vendas em 2012. A fabricação de produtos sazonais deve atingir 220 toneladas neste Natal, além das 370 toneladas de panetone.

"Não sentimos retração alguma da demanda até o momento, e devemos fechar o ano com um crescimento significativo", diz a vice-presidente-executiva do Grupo CRM, Renata Moraes. Ela explica que a Kopenhagen é encarada pelo consumidor como uma marca que oferece boas opções de presentes, o que ajuda a manter a demanda aquecida ao longo do ano e principalmente nas festividades natalinas. "Temos trabalhado para disseminar a cultura do consumo do chocolate, não só através dos supermercados", diz Renata.

Atualmente, a Kopenhagen representa cerca de 80% do faturamento do grupo; no entanto, a aposta no mercado popular com a marca Brasil Cacau, fundada em 2009, tem elevado as expectativas da companhia. "Em 2013, devemos dobrar o faturamento nesse segmento, principalmente em razão da abertura de 150 pontos de venda", destaca Renata. A expectativa é atingir 300 lojas da Brasil Cacau em três anos, contra 1,1 mil unidades da principal concorrente, a Cacau Show. "Existe espaço para todo mundo crescer", ressalta a vice-presidente do CRM.

Da mesma concorrência não sofre o outro selo da marca. Hoje, a Kopenhegen tem 300 pontos de venda, enquanto que os concorrentes diretos não chegam a ter cinco lojas. "Nossa capilaridade é maior", diz Renata. Ela destaca que o grupo se concentra em manter a excelência de sua marca premium, apesar do crescimento do negócio da Brasil Cacau.

O Grupo CRM investiu R$ 100 milhões na planta de Extrema (MG) e R$ 18 milhões somente para adquirir os equipamentos que produzem as trufas da Brasil Cacau, carro-chefe do selo e maior gerador de lucros da marca. "Nosso grande apelo para o Natal serão os preços atraentes", diz Renata. De acordo com a executiva, a capacidade de produção da planta mineira é de 10 mil toneladas de chocolates, e em 2012 o grupo deve fechar o ano com 3 mil toneladas produzidas entre as duas marcas, alta de 20% em relação a 2011. Cerca de 500 toneladas serão produzidas somente para o Natal. O faturamento deve chegar a R$ 590 milhões em 2012.


Veículo: DCI


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