A lista de compras do joinvilense ficou 2,42% mais cara no mês passado, segundo pesquisa feita pelo Procon em seis estabelecimentos comerciais de todas as regiões da cidade.
Os itens que mais aumentaram de preço foram os alimentos. O feijão, preferência nacional no almoço, ficou 6,3% mais caro. O preço médio do produto na cidade é de R$ 3,19.
Tradicionalmente, nesta época o produto pesa mais no bolso do consumidor. Neste ano, há um agravante. A produção caiu 22% e os estoques, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estão em seus menores níveis em quatro anos.
Estoques baixos de grãos no Brasil e no mundo são responsáveis pela alta no preço do frango, do amido de milho e da margarina. Problemas climáticos nos Estados Unidos, Austrália, Rússia e Argentina contribuíram para a queda na produção.
A soja, uma das matérias primas da margarina e insumo essencial para a fabricação das rações de frango, teve uma alta de 53,9% em um ano, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP).
Problemas climáticos também contribuíram para o aumento do preço do achocolatado. Em 2011, a produção do cacau caiu 9%.
Veículo: Diário Catarinense