Venda da Heinz cresce 33% no Brasil e 20% na China

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A gigante americana do ketchup H. J. Heinz divulgou ontem os resultados de seu segundo trimestre fiscal, encerrado em 28 de outubro, anunciando que suas vendas aumentaram 0,5% para US$ 2,83 bilhões. O desempenho do Brasil ajudou - as vendas cresceram 33%.

No Brasil, a companhia aumentou os preços em 13,3%. A inflação dos alimentos no período, medida pelo IPCA/IBGE, foi de 3,83 %.

Entre os emergentes, a China aparece no balanço da H.J. Heinz atrás do Brasil, em segundo lugar. As vendas cresceram 20% no mercado chinês. No trimestre, 23% das vendas totais da Heinz são provenientes dos mercados emergentes.

A centenária Heinz ganhou destaque no Brasil em março de 2011, quando deixou de distribuir ketchup e mostrada através de importadoras e comprou 80% da brasileira Quero Alimentos, fabricante de molhos de tomate e conservas por R$ 1 bilhão, noticiado à época pelo Valor.

O balanço global no trimestre encerrado em outubro informa que o câmbio foi desfavorável, mas ainda assim houve crescimento de 0,5% das vendas, para US$ 2,83 bilhões. O lucro líquido (reportado) global da empresa cresceu 22,3% para US$ 237 milhões.

A expansão verificada nos países emergentes é resultado, em parte, de decisões implementadas anteriormente como a de sair das operações de refeições congeladas da T.G.I. Friday's e reduzir o negócio de congelados Long Fong, na China. Os mercados emergentes representaram 23% das vendas totais da Heinz.

"A empresa apresentou o trigésimo trimestre consecutivo de crescimento orgânico das vendas, liderado pelo trio: mercados emergentes, operações globais de ketchup e negócios envolvendo as 15 principais marcas do portfólio", informou o presidente e CEO William Johnson.

As 15 marcas líderes da companhia atingiram um crescimento orgânico de 1,7%, liderado por Heinz, Quero, ABC, Classico, Golden Circle, Master e Ore-Ida.

As vendas de ketchup foram impulsionadas principalmente pelos hábitos de consumo dos norte-americanos, brasileiros e russos. O crescimento foi de 3,8%.

As despesas com marketing aumentaram 13,4%, refletindo investimentos na divulgação das marcas, especialmente, nos mercados emergentes.

A multinacional estima que até 2016, os mercados emergentes devam gerar um terço do faturamento da companhia.



Veículo: Valor Econômico


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