Marca de cosméticos foi criada pelo Grupo Boticário para concorrer com Avon e Natura
Poucos meses antes de completar dois anos no mercado, a marca de cosméticos Eudora, do Grupo Boticário, já conta com 17 centrais de serviços em todo o Brasil. Ontem ocorreu em Porto Alegre a abertura da unidade mais recente, localizada na Av. Azenha, e, na semana que vem, outras duas - em Curitiba e Salvador - serão inauguradas, somando 19 centrais voltadas para agilizar o trabalho de representantes autônomos da marca no País.
De acordo com o diretor de canais de venda e trade de marketing da Eudora, Ivon Carlos das Neves, o foco da expansão das centrais está justamente no crescimento das comercializações realizadas pelos revendedores autônomos (porta a porta, via catálogos de venda).
“Anteriormente, para se entregar um produto na venda direta para os representantes, era necessário um processo que levava em torno de 25 dias. Com a central de serviços, agora Porto Alegre tem um espaço de fácil acesso e com disponibilidade de estoque para que os representantes da marca trabalhem melhor e com mais agilidade”, define o executivo. “É uma forma de distribuição que permite ao consumidor final receber os produtos quase que prontamente.”
Concorrente de marcas como Avon e Natura, a Eudora é uma empresa que apostou no formato multicanal, apesar de trabalhar principalmente com venda direta, realizada por representantes autônomos. “Agora, além de algumas lojas físicas (na Capital, há uma no BarraShoppingSul), os consumidores terão, a partir de abril, também a possibilidade de compra via internet”, adianta.
Segundo Neves, a produção das sete categorias de produtos (que somam 450 itens) da marca, atualmente concentrada em São José dos Pinhais (PR), deverá inflar com a implementação da segunda unidade fabril do Grupo Boticário em Camaçari (BA). Lá devem ser investidos, ao todo, R$ 535 milhões, contando que ao lado será erguido um centro de distribuição. “O início das operações desta segunda fábrica deve ocorrer no começo de 2014.”
O valor injetado para a criação das centrais de serviços em plena expansão pelo País não é divulgado pelo grupo. Em Porto Alegre, uma equipe de seis pessoas deve atender a todo o canal de representantes do Estado, principalmente aos que trabalham na Capital e Região Metropolitana. No espaço da Av. Azenha também vão ocorrer treinamentos e troca de produtos para a pronta entrega. O mesmo já ocorre nas centrais localizadas em outras cidades.
Veículo: Jornal do Comércio - RS