Piraquê inova e investe em fábrica

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Obras ficam prontas em 2015, com recursos de R$ 100 milhões via financiamento do BNDES

 

A Piraquê, tradicional fabricante de alimentos que tem como carro-chefe os biscoitos e massas, quer ir além e inicia este mês o lançamento de novos produtos, em mercados onde ainda não atua. Em maio, é a vez de colocar nas gôndolas as batatas onduladas da marca, que ganharam o nome de “Carioca”. Em seguida, ainda neste semestre, será a vez dos refrescos em pó. Alexandre Colombo, diretor de Marketing da Piraquê, diz que o objetivo é competir com os players do mercado e a principal aposta para o sucesso é a relação emocional que o consumidor fluminense tem com a marca. Hoje, 70% das vendas dos produtos Piraquê são concentradas no Rio e o restante se divide nas cidades de São Paulo, Espírito Santo (com 12% cada ) e Bahia. “O morador carioca, o fluminense em geral, tem essa relação emocional com a marca. São 63 anos de existência. Buscamos a qualidade dos nossos produtos e o consumidor responde a isso no ponto de venda, ainda que nossos produtos sejam até 20% mais caros. A questão é que mantivemos o mesmo volume nos pacotes e não seguimos a tendência de mono doses ou de embalagens com porções menores”, explica ele.

 

A Piraquê terá, em 2015, uma nova unidade de produção, no município de Queimados. A atual fábrica fica em Madureira. A empresa conseguiu um financiamento de R$ 100 milhões no BNDES para as obras e compra de maquinário. Para 2013, a meta é crescer em torno de 15% o faturamento, na comparação com o ano passado, quando a Piraquê fechou o ano com R$ 615 milhões no caixa.

 

“Estamos no limite da capacidade com produção de nove mil toneladas de biscoitos e massas por mês. Para crescer mais, precisamos de mais espaço”, diz.

 

 


Veículo: Brasil Econômico


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