Alimentos dão trégua e cesta fica mais barata

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Quem fez compra nesta semana notou que foi possível levar mais produtos para casa gastando menos. Não é mágica.

O carrinho ficou mais cheio devido à queda de preços de 16 dos 34 itens que compõem a cesta básica. O valor do conjunto de mercadorias ficou R$ 3,04 mais barato (equivalente a uma redução de 0,68%) na região, passando de R$ 444 para R$ 440,96 em uma semana.

A dupla arroz e feijão, que desde o início do ano alcançava dígitos cada vez maiores, apontou preços menores. O pacote do grão teve queda de 0,94% e passou a ser vendido por R$ 5,26, em média, o quilo. Vale lembrar que o item tem encarecido desde o início do ano, devido às chuvas em excesso que prejudicaram a colheita. Quanto ao arroz, o pacote com cinco quilos é encontrado a R$ 9,09, em média (recuo de 0,55%).

As informações fazem parte da pesquisa semanal realizada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), em 18 supermercados do Grande ABC.

Os consumidores também devem aproveitar para comprar carnes. Tanto a vermelha quanto a branca (de frango) estão mais em conta. O preço médio do quilo do corte bovino de primeira é de R$ 15,04 e de segunda, R$ 9,73. Já o quilo do frango é encontrado pela dona de casa a R$ 4,73% (redução de 1,87%). Segundo o engenheiro agrônomo da companhia, Fábio Vezzá De Benedetto, para os próximos meses a previsão é de que os valores das carnes subam.

Isso porque, com o tempo mais frio, o produtor gasta mais para alimentar o gado com ração, já que o pasto fica seco e, consequentemente, o aumento é repassado ao cliente.

ALTAS - O montante desembolsado pelo leite começa a preocupar. A bebida matinal é encontrada a R$ 2,23, em média (reajuste de 1,83%). A dica para economizar é aproveitar as promoções e alternar as marcas - cujo litro varia entre R$ 1,99 e R$ 2,69.

Os alimentos in natura (frutas, legumes, verduras e ovos) também estão mais caros. Apesar da cebola, alface e banana estarem mais baratas, a batata, tomate, laranja e os ovos ficaram com preços mais salgados.

A justificativa para a frequente oscilação entre os itens que compõem esse grupo, além do clima, é a sensibilidade diante da lei de oferta e procura. Quando o consumo aumenta, os valores sobem e vice-versa.



Veículo: Diário do Grande ABC


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