Varejo limita volume de encomendas à indústria

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As vendas do comércio varejista brasileiro, que vinham em ritmo acelerado antes de deflagrada a crise financeira internacional, tiveram altas modestas neste período de Natal, sugerindo que o varejo não fará grandes encomendas à indústria no começo do ano que vem.

 

Pelo indicador Serasa Experian do Nível de Atividade do Comércio, as vendas de Natal de 18 a 24 de dezembro cresceram 2,8% em relação ao mesmo tempo do ano passado. Em 2007, a alta foi calculada em 5,3%, na cidade de São Paulo, por exemplo.

 

Ainda que as redes varejistas possam virar o ano com estoques reduzidos, especialistas não esperam grandes pedidos de novos produtos, o que indica um primeiro trimestre fraco para a atividade econômica em 2009. Economistas indicam a possibilidade dos lojistas terem dificuldade para acabar com os estoques entre janeiro e fevereiro de 2009.

 

Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o varejo vendeu neste Natal 1,65% mais que no ano passado. Os produtos de menor valor, pagos à vista, seguraram esse crescimento. De 1º a 25 de dezembro, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC)/Cheque, ligadas às vendas com pagamento imediato, subiram 4,7% em relação a igual período de 2007. No caso do SCPC, termômetro das vendas a prazo, houve queda de 1,4%.

 

Apesar da expectativa a três meses de as vendas no fim de ano serem mais fracas do que o projetado no começo de 2008, o comércio varejista pode ter apostado num resultado melhor do que o ocorrido. Segundo o economista Emílio Alfieri, da ACSP, hoje algumas redes já começam a anunciar liquidações, um comportamento diferente do começo deste ano, como antecipou o DCI.

 

Veículo: DCI


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