No Brasil, negócios crescem 6,44%

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São Paulo - As vendas do varejo na semana que antecedeu o Dia das Mães cresceram 6,44% neste ano, na comparação com igual período do ano passado, informou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O resultado confirmou as expectativas da instituição, que estimava alta de 6% nas vendas para a data.

No ano passado, a variação na comparação com o ano anterior havia sido de 4,40%. A data é considerada pelos lojistas como a segunda mais importante em faturamento e volume de vendas no varejo, perdendo apenas para o Natal.

" um resultado excelente para o comércio. A semana do Dia das Mães coincidiu com a folha de pagamento de boa parte dos consumidores, o que é um incentivo a mais para o movimento nas lojas", comentou, em nota, o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junioe.


Serasa - Já segundo o Serasa, o volume de vendas na semana que antecedeu o Dia das Mães cresceu 5,3% em todo o Brasil na comparação com igual data do ano passado. O resultado foi considerado razoável pelo Serasa, já que o número vem apresentando uma desaceleração desde 2012, quando o crescimento foi de 7,3%.

Segundo a instituição, a culpa de o crescimento não ter sido maior foi de três fatores: inadimplência, inflação e juros.

A inadimplência, segundo o economista Carlos Henrique de Almeida, recuou desde o fim do ano passado, mas não o suficiente para deixar de impactar as vendas do dia das mães. "A inadimplência apresenta resistência à queda, o crédito está mais seletivo. Quem se endividou quando o crédito estava mais fácil, agora encontra dificuldade para se refinanciar", analisou Almeida.

A grande diferença com relação ao cenário de 2012, na opinião do economista, é a alta da inflação, com o IPCA em 6,49% em 12 meses. E a alta nos preços influencia no terceiro fator apontado pelo Serasa Experian para um desempenho abaixo do esperado, o aumento dos juros. "Não é só o 0,25% de aumento (na taxa básica de juros), mas é o mercado que já tinha a expectativa de aumento de juros", conclui Almeida.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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