Panificação registra expansão de 12%

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Crise financeira internacional não prejudicou segmento em Minas Gerais.

 

O Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria e de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado de Minas Gerais alcançou a meta de fechar 2008 com crescimento de 12% na relação com o ano anterior. De acordo com o presidente do sindicato, Luiz Carlos Caio Xavier, o segmento está imune à crise e diferente de outros setores prevê para 2009 um ano com boas oportunidades de negócio.

 

Os maciços investimentos em infraestrutura foram considerados por Xavier como fator primordial para os bons resultados apresentados. "A apreensão dos empresários em momentos de crise não foi sentida no setor que, pelo contrário, registrou, além de grandes reformas, diversas aberturas de lojas", afirmou o presidente.

 

Também teve uma importante participação nos resultados do segmento a diversificação do mix de produtos e serviços oferecidos pelos empresários do ramo. "As padarias hoje trabalham com café da manhã, almoço e diversos outros serviços que antes não se encontrava", afirmou. De acordo com o presidente, esta maior concentração garante a quem trabalha no setor além de um fluxo maior de clientes uma diversidade maior no perfil do consumidor.

 

Interior - A participação do interior também mereceu destaque de Xavier. "Os empresários do interior estão se mostrando com uma visão muito boa do mercado e conseguindo oferecer um atendimento que em nada perde para o de Belo Horizonte", disse. De acordo com o dirigente, em Minas Gerais, fora da Capital, há 11 mil padarias.

 

A crise financeira internacional não tirou o sono dos empresários do setor, conforme Xavier. "O consumidor corta gastos com eletrodomésticos, automóveis, mas não chega na alimentação, que é prioridade", afirmou.

 

A expectativa do segmento é de manter o ritmo de crescimento em 2009 e fechar o ano com 12% de crescimento. "Acredito que os investimentos vão continuar, tanto nas reformas quanto na abertura de lojas. Não consigo enxergar no mercado nenhum motivo para desaquecimento", disse o presidente. O setor emprega em Minas 175 mil trabalhadores diretos e movimenta na economia cerca de R$ 4,2 bilhões anualmente, segundo informações do sindicato.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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