Aposta agora é nos namorados

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Os consumidores belo-horizontinos vão deixar para comprar os presentes dos namorados na última hora, devem gastar em média entre R$ 100,00 e R$ 150,00, e consumir, preferencialmente, artigos como roupas, calçados e perfumes. Foi o que indicou pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) junto a 410 consumidores, no período de 14 a 22 de maio. A expectativa é de crescimento real nas vendas entre 4,5% e 5,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, movimentando entre R$ 2,22 bilhões e R$ 2,24 bilhões.

Segundo o vice-presidente de Assuntos Econômicos da CDL-BH, Vilson Mayrink, vários fatores justificam o otimismo do comércio e serviços de Belo Horizonte para o Dia dos Namorados. Além de ser a terceira melhor data para o comércio e de abranger outros setores como o de bares, restaurantes e motéis, a Capital ainda apresenta bons níveis de emprego e renda. Mais do que isso, o dirigente chama atenção para as mudanças na estrutura familiar.

"A pesquisa indicou mudanças como o aumento no número de divórcios e pessoas namorando mais cedo, e também mais tarde, como indutores de consumo no Dia dos Namorados", ressaltou. Ele observou algumas diferenças nas expectativas. Enquanto os consumidores estão privilegiando o atendimento qualificado e ambiente agradável na hora de efetuar as compras, os lojistas dizem que vão investir em propaganda e publicidade e em promoções para atrair os clientes.

Os comerciantes fazem projeção mais cautelosa quanto ao valor dos presentes. A maioria trabalha com um tíquite médio entre R$ 50,01 e R$ 75,00 para a data, enquanto os consumidores (26,85%) acreditam que vão comprar presentes com valores entre R$ 100,01 e R$ 150,00. Outros 18,97% pretendem gastar entre R$ 75,01 e R$ 100,00, enquanto 18,23% devem desembolsar de R$ 150,01 a R$ 200,00.

Projeções - Para 11,08% dos consumidores, o preço do presente deve variar entre R$ 200,01 e R$ 300,00, enquanto 8,62% acreditam que vão gastar entre R$ 50,01 e R$ 75,00. Apenas 4,43% devem gastar mais que R$ 400,00 e, na outra ponta, 4,19% pretendem investir R$ 30,00 no presente. Para 3,94% o valor a ser gasto será de R$ 30,01 a R$ 50,00. E somente 3,69% pretendem desembolsar entre R$ 300,01 e R$ 400,00.

Se as projeções se confirmarem, este ano o tíquete médio será maior do que o do ano passado, quando 40,06% dos entrevistados afirmaram que iram gastar de R$ 51,00 a R$ 100,00 com o presente do Dia dos Namorados.

Uma parte expressiva dos consumidores, 69,95%, deve fazer as compras somente no mês de junho. O local preferido são os shoppings centers (41,98%); seguidos por lojas na região onde moram (14,57%); o hipercentro ou região central (8,4%); pela internet (4,2%), a Savassi (3,95%); o Barro Preto (3,7%), em centros comerciais (3,21%) e shoppings populares (2,47%). Sem preferência estão 17,35% dos consumidores.

Pagamento - A forma preferida de pagamento será o cartão de crédito, opção de 40% dos entrevistados, seguida pelo dinheiro, meio escolhido por 28,4%, e o cartão de débito, apontado por 13,58% dos consumidores. "O que nos dá mais tranqüilidade", observa Mayrink. As outras formas de pagamento serão à vista no cartão de crédito (8,89%); cartão da própria loja (5,43%), à vista no cheque (2,22%), parcelado no carnê (0,99%) e parcelado no cheque (0,49%).

O item preferido dos consumidores para a data é roupa, escolhida por 39,09%; seguido por calçados (20,97%); perfumes e cosméticos (12,25%) e flores (5,2%). Boa parte ainda não sabe o que vai dar (5,03%). Para 28,94% dos entrevistados, o que mais importa é o atendimento qualificado (28,94%), seguido pelo ambiente agradável (23,53%). O preço dos produtos e a qualidade/mix de produtos são preferidos por apenas 15,06% e 8,24%, respectivamente.

Uma boa parte dos consumidores, 34,16%, vai comemorar o Dia dos Namorados com um jantar fora de casa. Outros 15,35% irão ao cinema; 9,41% almoçarão fora de casa; e 7,18% disseram que não vão comemorar. Outros 7,18% jantarão em casa mesmo, enquanto 6,93% irão a um motel. Para 5,69%, perdura a indecisão, e outros 3,47% vão fazer outro tipo de programa.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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