Câmara aprova conta de luz menor e cesta básica desonerada

Leia em 1min 40s

A Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida Provisória (MP) 609, que zera a cobrança de PIS/Pasep e Cofins sobre produtos da cesta básica. O impacto previsto é de uma renúncia fiscal de R$ 5,1 bilhões. Junto com ela, foi aprovada uma emenda que recupera o teor da MP 605, que diminui a cobrança da tarifas de energia no país.

Essa medida já havia sido aprovada pela Câmara, mas o Senado se recusou a apreciá-la porque ela não chegou com o prazo mínimo de sete dias exigido pelos senadores. Ela altera as regras da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de forma a permitir que ela custeie parte da redução da tarifa de energia.

Além da desoneração dos produtos da cesta básica já previstos no texto original da MP 609, o relator Edinho Araújo (PMDB-SP) incluiu outros produtos, caso do pão de forma, frango industrializado, erva-mate, mortadelas e linguiças, açúcar cristal, biscoitos de consumo popular, molho de tomate, polvilho, vinagre, rações, suplementos alimentares, escovas de dente, fraldas descartáveis, absorventes, suco de frutas, gás de cozinha e sal. O relator também desonerou empresas que fazem industrialização de carnes por conta e ordem de terceiros.

Após a votação do texto-base, os deputados aprovaram alguns destaques. Um deles, do PTB, estende a isenção para óleos vegetais brutos. Outro, do PSDB, incluiu na lista fraldas geriátricas.

Um terceiro destaque aprovado, proposto pelo PSC, excluiu os óleos vegetais brutos dentre os produtos que podiam gerar crédito presumido do PIS/Pasep e da Cofins na compra de insumos para sua produção.

O PSDB também conseguiu aprovar outro destaque que suprimiu da MP 605 o artigo 14, que exigia que qualquer alteração do controle acionário da concessionária de energia deveria ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Fora do plenário, os líderes da Câmara também decidiram ontem adiar a votação do projeto que redefine as regras do Fundo de Participação dos Estados (FPE). O prazo, porém, é limitado, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as novas regras deveriam ser aprovadas no primeiro semestre deste ano. Uma nova reunião dos líderes deve definir uma data para votação.



Veículo: Valor Econômico


Veja também

Phebo abre loja conceito no Rio

A Phebo, marca de produtos de higiene e cosméticos, inaugura sua nova loja conceito no Shopping Leblon, na zona s...

Veja mais
Setor de rações espera por crescimento de 3% neste ano

Depois de amargar retração em 2012, o setor de rações espera por uma recuperaçã...

Veja mais
Grupo Godrej avalia aquisições no Brasil

Adi Godrej, dono de um dos maiores grupos de bens de consumo da Índia, tem um plano que chama de "10/10": fazer s...

Veja mais
Rentabilidade da soja recua em MT, mas avança no PR

Apesar da combinação de produção e preços recorde, os produtores de soja de Mato Gros...

Veja mais
Ministério reduz estimativa para valor da produção

O Ministério da Agricultura reduziu em 0,9%, para R$ 271,04 bilhões, sua estimativa para o valor bruto da ...

Veja mais
Força carioca

Apesar da diversidade de tipos, o feijão-carioca domina o mercado brasileiro por cozinhar rápido e produzi...

Veja mais
Em dez anos, preços de PCs e televisores caem mais de 60%

Computadores, porém, perdem agora espaço para os tabletsO preço dos microcomputadores caiu 61% entr...

Veja mais
Consultoria aponta Brasil como melhor opção para o varejo

Pelo 3º ano, economia brasileira aparece em 1º lugar em ranking com 30 países emergentes, segundo A.T. ...

Veja mais
País lidera ranking de mercados varejistas mais atrativos

O fraco desempenho da economia brasileira, que cresceu só 0,9% no ano passado, não foi suficiente para red...

Veja mais