A indústria têxtil e de confecção brasileira deve fechar o ano com queda de 18,2% nos investimentos em comparação com 2012, segundo estimativa da Abit (associação do ramo).
No ano passado, os empresários do setor gastaram US$ 2,2 bilhões em aprimoramento de design, qualidade, produção e recursos humanos, entre outros departamentos.
"Em 2013, como a indústria não cresceu no primeiro semestre, o valor deve ficar em US$ 1,8 bilhão (cerca de R$ 4 bilhões)", diz o presidente, Aguinaldo Diniz Filho.
Entre janeiro e junho deste ano, o setor teve deficit de US$ 2,7 bilhões na balança comercial, segundo a entidade. O número de profissionais empregados, porém, foi de 30.447, mais que o dobro ante o mesmo período de 2012.
"Esse aumento foi causado pela desoneração da folha de pagamento, que permitiu a contratação dos trabalhadores informais."
Mesmo com a alta do emprego, as indústrias de confecção apresentaram recuo na produção.
"Nos últimos 12 meses, a queda chega a 6%. Isso é reflexo da conjuntura econômica atual e também da alta tributação, que impede o desenvolvimento das empresas."
Veículo: Folha de S. Paulo