Dólar afeta preço de televisão

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Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas mostram que aparelhos em São Paulo aumentaram 2,20% em julho

A alta do dólar pode estar começando a afetar os preços de alguns eletroeletrônicos que utilizam componentes importados. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), mostram que o valor do televisor em São Paulo, por exemplo, subiu 2,20% em julho.

O item tinha registrado queda no fim de junho, de 0,15%. Depois disso, passou a subir. Na primeira leitura de julho, subiu 1,19%; na segunda, 1,06%; e na terceira, 1,85%.

O dólar sobe há três meses consecutivos. Só em julho, a moeda norte-americana acumulou ganho de 2,11% e começou agosto em alta. No primeiro dia do mês, ultrapassou a marca de R$ 2,30 pela primeira vez desde março de 2009.

Apesar de ponderar que é difícil mensurar os efeitos do câmbio nos produtos, o economista e coordenador do IPC, Rafael Costa Lima, acredita que isto já pode estar acontecendo porque o setor de eletroeletrônicos importa vários componentes. Segundo ele, os sinais da depreciação cambial tendem a ficar mais evidentes nas próximas leituras do IPC.

No acompanhamento de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aparelho de TV também subiu em julho. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou um avanço de 1,22% para estes itens.

Banco Central contribuiu com desvalorização do dólar

Na sexta-feira, mais uma vez, o Banco Central (BC) contou com a ajuda externa para segurar o dólar, embora a atuação da autoridade monetária mais cedo também tenha contribuído para manter a trajetória de desvalorização da moeda norte-americana ante o real.

Dados de criação de emprego aquém do esperado nos Estados Unidos, divulgados durante a manhã de sexta-feira, pressionaram as cotações, em um movimento observado aqui e no exterior.

O volume enfraquecido não permitiu grandes mudanças no mercado cambial na segunda parte da sessão, levando o dólar à vista no balcão a fechar a R$ 2,2790, uma baixa de 1,04%, na maior queda em termos porcentuais desde 17 de julho, quando havia recuado 1,2%. Na semana, no entanto, acumula valorização de 1,06% ante o real.

No final da tarde de sexta-feira, o dólar pronto na BM&F teve queda de 0,57%, a R$ 2,2855, com apenas dois negócios.



Veículo: Diário Catarinense


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