Cafeicultor receberá socorro

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Nesta segunda-feira, governo anuncia medidas emergenciais para pôr fim à crise do café.

As políticas federais solicitadas pelos produtores para pôr fim à crise do café já têm data certa para serem anunciadas pelo governo federal. Em reunião com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, na quinta-feira passada, o presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CNA) e diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Breno Mesquita, e o presidente-executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, receberam a confirmação de que o anúncio oficial do pacote de medidas será feito nesta segunda-feira, em Brasília.

Com mais de 40% da safra já colhida e preço da saca sendo cotado abaixo do custo de produção, os produtores mineiros têm grande expectativa de que as políticas gerem renda para o setor o quanto antes.

Responsável por mais da metade da produção brasileira e cerca de 20% de todo o café produzido no mundo, o Estado liderou intensa mobilização desde o início do ano, com manifestações populares e grande pressão política por entidades do setor.

Entre as entidades que reivindicavam maior ação governamental, a Faemg acredita que o anúncio atenderá as propostas feitas pelo setor produtivo, sem surpresas. "O que nós esperamos é que o ministro anuncie aqueles mecanismos que foram exaustivamente discutidos nos últimos meses: imediata liberação dos recursos do Funcafé e um programa de opções públicas sinalizando para o mercado preços que cubram, ao menos, nossos custos de produção", disse Mesquita.

Expectativa - Apesar da grande expectativa em torno do anúncio das medidas consideradas emergenciais, o setor já começa a se preparar para o passo seguinte. Segundo Mesquita, o alívio de questões consideradas críticas deve abrir espaço para que os produtores possam se reunir e repensar a atividade de forma geral.

"Existem ainda muitos gargalos que precisam ser resolvidos. Precisamos pensar em como resolver demandas como a questão da qualidade dos cafés, das normas para rotulagem e tantos outros assuntos que interessam a cafeicultura brasileira", enfatizou.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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