Gasto com produtos de beleza no Brasil terá aumento de 11%

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O gasto dos brasileiros com produtos de beleza e higiene deve chegar a R$ 55,13 bilhões no ano de 2013, um crescimento de 11% na comparação com o ano passado. Em 2012, o valor atingido foi de R$ 49,65 bilhões.

Os dados são do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência.

Um dos destaques desse levantamento é o potencial de consumo da classe C, que representa 53% dos domicílios do País. Espera-se que essa camada da população gaste um total de R$ 24,6 bilhões este ano com esses produtos, 45% do total projetado nacionalmente. Em seguida vem a classe B, que representa 25% dos domicílios e deve gastar R$ 21,06 bilhões, o equivalente a 38% do consumo brasileiro.

Na comparação entre as regiões do País, o Sudeste é responsável pela maior participação com 50% do consumo nacional. O Pyxis Consumo projeta que a classe C presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais gastem um total de R$ 11,84 bilhões com produtos de beleza e higiene.

As regiões Nordeste e Sul são aquelas com maior participação depois do Sudeste, com 19% e 16%, respectivamente. No entanto, os moradores da região Sul são os que mais gastam com esses produtos, com consumo anual de R$ 374,59 por habitante. A média per capita nacional é de R$ 335,88.

O potencial de consumo refere-se apenas às compras de pessoas físicas junto a varejistas do ramo e inclui produtos como perfumes, maquiagem, cremes, esmaltes, barbeadores e artigos de higiene em geral.

Público feminino

Consideradas um dos principais públicos dos varejistas de artigos de beleza, cerca de 66% das mulheres afirmam que estar bonita é uma das principais preocupações na rotina, segundo a pesquisa "O Brasileiro, Moda e Beleza", realizada pela empresa Data Popular.

De acordo com o levantamento, a região Nordeste é a que possui um número maior de mulheres preocupadas com a aparência, um total de 70%, seguido pelo Sudeste, com 63%.

Outro aspecto abordado pela pesquisa é a aceitação das consumidoras a novas marcas. Atualmente, cerca de 56% aderem a produtos que nunca foram usados anteriormente. Em 2008, esse número era de 44%.

O setor de vestuário é um dos mais aquecidos pela crescente preocupação com a boa aparência. Em 2002, houve uma movimentação de R$ 43,3 bilhões, valor que saltou para R$ 87,1 bilhões no ano passado.

Ao se analisar o poder aquisitivo da população, a pesquisa do Data Popular aponta algumas diferenças. Cerca de 60% dos consumidores classificados como classe baixa pelo levantamento, por exemplo, apontam o valor dos produtos como principal motivador da compra. Já 58% da classe alta considera primordial a qualidade dos produtos adquiridos no varejo.




Veículo: DCI


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