A Metro, maior varejista da Alemanha, vai cortar 15 mil empregos como parte de um plano para aumentar seu lucro em US$ 2 bilhões em um período de quatro anos.
As reduções respondem por cerca de 5% da força de trabalho e a varejista ainda não decidiu como serão distribuídas pelas divisões da companhia, afirmou uma fonte que tem conhecimento da situação, se negando a ser identificada porque os planos são confidenciais. A Metro vai usar "amplamente" as saídas voluntárias e a aposentadoria, e não demissões, para diminuir o pessoal em 15 mil, disse a companhia em um comunicado subseqüente.
A companhia, que tem sede em Dusseldorf, disse na noite de segunda-feira que daria mais autonomia a gerentes em relação aos mercados locais, que vão da Turquia até a Rússia.
Ritmo reduzido
Oito dias atrás, a Metro informou uma desaceleração no crescimento das vendas e disse que os lucros não atingiram a meta prevista uma vez que a confiança do consumidor diminuiu tanto na Alemanha quanto no leste europeu.
Este plano tem um enorme potencial", disse ontem James Collins, analista do Deustsche Bank, chamando as operações da Metro de "pesadamente burocráticas".
Gerentes liderados pelo principal executivo Eckhard Cordes estão "realmente tendo de lidar com a descentralização de uma estrutura de alto custo e super complexa", disse Collins
A empresa pretende dar força às suas vendas com crescimento internacional. A idéia é aproveitar as oportunidades em mercados que garantam uma penetração maior, afirma a companhia.
Veículo: Gazeta Mercantil