Barry Callebaut reafirma planos de fábrica no país

Leia em 1min 40s

A Barry Callebaut, a maior fabricante de chocolate bruto para indústria do mundo e a terceira em processamento de cacau, confirmou seus planos de abrir uma fábrica de chocolates no país ainda este ano. "Ainda estamos procurando uma maneira de estabelecer uma planta no país", disse Patrick De Maeseneire, diretor-executivo da multinacional suíça, à agência Dow Jones. O executivo já tinha anunciado o plano em dezembro. A empresa já tem, em Ilhéus (BA), uma unidade processadora de cacau e poderia, segundo fontes do mercado, aproveitar a área disponível para construção da segunda. 

 

Outras alternativas para a companhia, segundo De Maeseneire, seriam comprar uma fábrica já existente ou formar uma aliança com outra fabricante para dividir o investimento que seria de US$ 60 milhões. Segundo um especialista no setor, a empresa já teria uma pequena produção de chocolate bruto no país em parceria com a Arcor, em Rio das Pedras, no interior de São Paulo. Há poucos dias a suíça anunciou também um investimento de US$ 40 milhões em sua primeira planta industrial no México, com capacidade para 100 mil toneladas anuais. 

 

A estratégia da empresa, de acordo com De Maeseneire, é expandir para mercados em desenvolvimento, onde o consumo de chocolates ainda é crescente - ou com retrações bem mais modestas do que as verificadas na Europa e Estados Unidos. "Espera-se que as vendas este anos permaneçam estáveis ou com uma pequena queda em termos de faturamento. A Barry Callebaut certamente vai ter um resultado superior ao que se prevê", disse. 

 

No Brasil, as vendas de chocolates vêm crescendo ano a ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab). O consumo interno passou de 376 mil toneladas em 2004 para 465 mil toneladas em 2007. Em 2008, as estimativas apontam para um total de 514 mil toneladas. Este ano, entretanto, a previsão é de manutenção nos volumes, uma vez que o consumo é altamente influenciado pela renda da população e também pela variação cambial. 

 

Veículo: Valor Econômico


Veja também

Fusão VCP-Aracruz será alvo de ONGs

Uma aliança de organizações não-governamentais com atuação na área ambi...

Veja mais
Compra da D&S pelo Wal-Mart entra na reta final

O Wal-Mart pode realizar a sua maior aquisição na América do Sul hoje, quando expira o prazo da ofe...

Veja mais
Colheita da borracha

A Mercur está colhendo hoje os frutos das mudanças plantadas há três anos. Na época, o...

Veja mais
Indústrias também estão estocadas

A retração das encomendas do varejo fez com que a indústria também ficasse com excesso de es...

Veja mais
Com estoque alto, varejo reduz encomendas

O varejo não conseguiu dar fim aos produtos que comprou para atender às vendas de fim de ano e ficou com e...

Veja mais
No fim da fila

Na estimativa de fechar 2008 com expansão de vendas de 2,5% em relação a 2007, já descontada...

Veja mais
Teka exporta mais com dólar valorizado

A empresa do setor têxtil Teka está confiante no aumento das exportações. Com a alta na cota&...

Veja mais
Frutas brasileiras disputam novos mercados em feira da Alemanha

Limões, goiabas,figos e melões serão expostos por 60 produtores em conjunto.   Com a perspec...

Veja mais
Brascan prevê cenário incerto na Americanas

Apesar de a Lojas Americanas ainda não ter divulgado seus planos para o ano, a empresa cortou pela metade sua est...

Veja mais