Paraná planta mais milho e feijão

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Os agricultores paranaenses que perderam parte de sua produção com a estiagem de novembro e dezembro estão apostando na segunda safra de milho (safrinha) e de feijão (da seca) para recuperar suas perdas. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura, vai haver um crescimento de 12% na produção de milho safrinha e de 25% na produção de feijão e crescimento significativo nas culturas de inverno.

 

Para o secretário da Agricultura, Valter Bianchini, "a quebra de safra do milho, ocorrida no Sul do Brasil, na Argentina e no Paraguai, dá condições para um mercado mais sustentado este ano". Segundo o Deral, a segunda safra de feijão está mostrando "forte tendência de crescimento de área e de produção". A área plantada cresce 16%, passando dos 213,1 mil hectares de 2008 para 247,2 mil hectares este ano com previsão de colheita de 427.740 toneladas, ou 25% a mais que em 2008.

 

Para o milho safrinha, o Deral aponta estabilidade na área - 1,54 milhão de hectares, contra 1,58 milhão de hectares em 2008, mas o diretor do Deral, Francisco Simioni, disse que o próximo levantamento vai elevar mais este número devido à indefinição do produtor que ainda não colheu a soja afetada pela seca. Na área já definida, no entanto, a produção de milho safrinha deve atingir 6,42 milhões de toneladas, um crescimento de 12% sobre a produção de 2008 com suas 5,7 milhões de toneladas. O Deral não definiu a intenção do plantio de grãos de inverno como aveia, centeio, cevada, triticale e trigo porque essas culturas começam a ser semeadas a partir de abril. As expectativas apontam tendência de crescimento de área e de produção também para elas. Em relação às perdas da produção de verão, o Deral constatou quebra de 16% na produção de soja e 38% na produção de milho. A soja foi reavaliada para 9,8 milhões de toneladas. Na safra de verão 2007/08 a produção do grão no Paraná foi de 11,68 milhões de toneladas. Já o milho, seriamente atingido pela falta de chuvas, terá safra de 6 milhões de toneladas contra 9,7 milhões de toneladas em 2008.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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