Após quedas no 2º semestre de 2008, preços no atacado abrem ano em alta

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Os preços agrícolas no atacado reverteram no mês passado a trajetória de queda registrada ao longo do segundo semestre de 2008. Entre dezembro passado e janeiro deste ano, os preços agrícolas subiram 6,2%, de acordo o Índice RC, calculado pela RC Consultores. Na comparação com janeiro de 2008, a alta do indicador foi de 1,3%. 


 
Na semana passada, em contrapartida, o índice, do qual fazem parte os preços de uma cesta de 17 produtos agropecuários no atacado de São Paulo, permaneceu praticamente estável em comparação com a semana anterior. Dos 17 preços que fazem parte do cálculo, os de carne bovina, frango, milho, leite tipo B, leite tipo C e ovos ficaram inalterados no período.

 

A maior variação percentual entre os produtos analisados foi a do preço da carne suína, que caiu 12,6%, seguido do preço do feijão, que encerrou a semana em baixa de 8,6%. Ovos e arroz, que também caíram, tiveram baixas de 1,6% e arroz 1,1%, respectivamente. Os destaques de alta foram tomate, açúcar e batata, que subiram 6,7%, 6,1% e 5,1%, respectivamente. Também foram registradas altas no preço do algodão (4,1%), café (3,6%) e trigo (3,3%). O preço da soja no atacado também subiu em comparação com a semana anterior, embora o avanço tenha sido apenas de 0,1%. 

 

Os preços ao produtor, por sua vez, subiram 0,27% na terceira quadrissemana de janeiro, segundo o IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão ligado à Secretaria da Agricultura do Estado. Os maiores avanços no período foram os de feijão, batata e milho, que subiram 29,33%, 27,39% e 15,88%, respectivamente. As altas dos grãos tiveram relação direta com a quebra de safras na região Sul do país devido à estiagem, de acordo com o IEA. 

 

A queda do preço do tomate, de 32,77%, foi a maior apurada no período. Os preços do tomate estão se ajustado depois de terem disparado em virtude das chuvas ocorridas em regiões produtoras em dezembro, segundo o instituto. 

 

Veículo: Valor Econômico


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