Apesar do momento difícil da economia brasileira e da situação complicada do setor têxtil, que enfrenta forte concorrência dos países asiáticos, a 14ª edição da Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, realizada pela empresa gaúcha Fcem, em Blumenau, até o final da semana passada, terminou com bons resultados. A informação é do presidente da Fcem, Hélvio Roberto Pompeo Madeira, dizendo que mais de 90 mil profissionais e empreendedores do segmento têxtil visitaram a feira e fizeram bons negócios, “sinalizando um novo cenário, mais otimista, para o setor que evidencia a inovação tecnológica como caminho para o desenvolvimento da indústria nacional”. Participaram expositores de mais de 50 países, totalizando 2.250 marcas. E, em 2015, a feira vai crescer mais, pois terá um novo pavilhão, o Setor 4.
Confirmando o dito acima, sobre as dificuldades do setor, nos primeiros sete meses do ano, o déficit na balança comercial do têxtil aumentou 6,02%, passando de US$ 3,19 bilhões (no mesmo período do ano passado) para US$ 3,38 bilhões, neste ano. De janeiro a julho de 2014, as importações totais de têxteis e confeccionados, cresceram 3,74% em valor, passando de US$ 3,93 bilhões para US$ 4,07 bilhões, se comparado com o mesmo período de 2013. Este aumento foi de 6,20% em toneladas (excluída fibra de algodão). Já as exportações no período caíram 6,13%, passando de US$ 739,4 milhões para US$ 694,1 milhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Veículo: Jornal do Comércio - RS