Vendas no 1º bimestre ainda aquecidas

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As vendas realizadas no primeiro bimestre do ano pelo Supermercado Prado, localizado no bairro que dá nome ao empreendimento, na região Oeste da capital mineira, empataram com as de igual intervalo do ano anterior, conforme o proprietário da empresa, Gilson de Deus Lopes. O índice, apesar de positivo, não foi revelado.

 

Ainda de acordo com ele, com o desaquecimento da economia, os consumidores passaram a adquirir, embora de forma ainda pouco expressiva, produtos mais populares. "Acredito que seja uma tendência que pode se evidenciar conforme for os desdobramentos da crise", analisou.

 

Lopes disse que há cerca de um ano participa de uma central de compras, a Rede Perto, que é formada por 37 lojas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o que o ajuda a garantir preços atrativos. "Em média, a diferença de preço pode chegar a 13%", disse.

 

O proprietário dos Supermercados Candidés, com três lojas em Divinópolis, na região Centro-Oeste do Estado, Gilson Teodoro Amaral, disse que as vendas, sem considerar a inflação do período, apresentaram incremento de 7% no primeiro bimestre deste ano ante igual intervalo de 2008.

 

O empresário afirmou que, para amenizar os impactos da crise, é necessário oferecer preços baixos para os consumidores, além gerir o empreendimento da melhor forma possível. " necessário entender o mercado e se adaptar a ele. No meu caso, tenho duas lojas onde predominam o público da classe C e uma voltada para as classes A e B. Os estoques são feitos tendo em vista o perfil de cada consumidor", observou.

 

Amaral ressaltou que está preocupado com os rumos da economia da cidade, que vem sofrendo com a retração dos negócios do setor siderúrgico. "Tem muita gente perdendo emprego. Parece que no próximo mês a situação vai se agravar, com a paralisação das atividades de quase todas as unidades aqui instaladas", disse.

 

Apesar do cenário negativo, ele vai inaugurar uma nova unidade no município entre os meses de abril e maio, orçada em R$ 1,5 milhão. "Isto já estava planejado antes da crise. Além do mais é uma questão de oportunidade, estamos ocupando mais um espaço no mercado", analisou. (JG)

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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