Fábrica de chocolates regionais no Amazonas aumentam a produção para atender à demanda da Páscoa. As cestas de páscoa são variadas: coelhos, chocolate, geléia, licor e tudo o que o cliente imaginar. A crise econômica mundial ainda não chegou às indústrias do segmento.
De acordo com os empresários, as linhas de produção tiveram que ser ampliadas e em algumas empresas, funcionários se dividem em três turnos para dar conta das encomendas que chegam a cada minuto.
Na fábrica de chocolates da empresária Adélia Menezes, além dos ovos de chocolate, há a produção de bombons regionais de açai, cupuaçu e vários outros sabores. Para dar conta dos pedidos, até o setor de artesanato, que produz embalagens, teve que ser reforçado. De acordo com Adélia, dez funcionários foram contratados para trabalhar temporariamente na empresa.
A estudante Karina Pereira, demitida recentemente de uma fábrica do Pólo Industrial de Manaus, está trabalhando na fábrica temporariamente como auxiliar de produção. Ela diz que está se empenhando para ser contratada.
Apesar das prateleiras lotadas de novidades, as empresas de chocolate decidiram investir em produtos com preços menores. Os empresários acreditam que pessoas vão aderir às lembrancinhas na hora de celebrar a Páscoa.
Produção no Brasil
A indústria de chocolates no país não deve alterar seu ritmo de produção no início de 2009 em razão da crise econômica internacional. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), o número de contratações para produção de produtos de Páscoa foi praticamente igual ao número de 2008, de aproximadamente 25 mil pessoas, pelas 18 empresas que participam da associação.
- Nós já compramos todos as matérias-primas para fazer a Páscoa, tudo já está encomendado com nossos clientes. Nós não dependemos da crise, temos de produzir e entregar, afirma o presidente da Abicab, Getúlio Ursulino Netto.
Produção de chocolates
Dados da Abicap indicam que a produção de chocolates (barras, bombons, tabletes, e produtos de páscoa) atingiu as 300 mil toneladas em 2008, 2,7% a mais que em 2007. O crescimento desde 2005 foi de 35%. A Nestlé, por exemplo, contratará, entre janeiro e março, mais de três mil e quinhentos promotores de vendas temporários, em todo o Brasil, para o período de Páscoa.
Na linha de produção, os contratos temporários já foram fechados e mais de 600 profissionais reforçam a fabricação de produtos de Páscoa desde setembro.
Veículo: Portal da Amazônia