Fecomércio confirma pessimismo

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Com impacto em 69% das empresas do comércio varejista belo-horizontino, que comercializam algum tipo de produto compatível com a data, as expectativas para o Dia das Mães deste exercício não são as mais otimistas. A crise econômica brasileira faz com que 40,8% dos empresários acreditem que o desempenho das vendas para a data neste ano será menor que o registrado em 2015. Para tentar reverter essa situação e atrair os consumidores, 70,6% dos lojistas pretendem realizar promoções e liquidações e 21,1% vão oferecer atendimento diferenciado.

As informações constam da Pesquisa de Expectativas de Vendas para o Dia das Mães da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecomércio Minas). Conforme o levantamento, as lojas que deverão ser mais impactadas pela data – considerada a segunda mais importante para o setor em termos de comercialização – são as dos setores de tecido, vestuário e calçados (77,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação (77,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (76,5%).

Além dos 40,8% que esperam vendas menores neste ano sobre 2015, 25,3% apostam em um nível de comercialização igual e 34% em aumento das vendas no mesmo tipo de comparação. Apesar de pouca expectativa de sucesso dos negócios, alguns fatores podem contribuir positivamente para as vendas, como valor afetivo da data e ações promocionais. Ambos os motivos foram citados por 51,1% dos entrevistados.

Outro levantamento da entidade diz respeito à intenção de consumo para a data. Neste caso, mais da metade dos consumidores (51,5%) irão presentear neste Dia das Mães. Para 67,7% deles, o presente não ultrapassará o valor de R$ 100.

Roupas (26,3%), artigos de perfumaria (18%) e calçados (16%) serão os produtos mais procurados para a data. Vale destacar que, no ano passado, o segundo segmento mais procurado foi os de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (17,2%), itens que, neste ano, são opção para apenas 2,9% dos consumidores.

As promoções (64,9%) e os preços reduzidos (36,1%) continuam sendo estímulos para os consumidores. Já os preços altos (75,6%) e o atendimento precário (22,9%) são os principais fatores que irão desestimulá-los às compras.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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