Em alguns locais, o quilo do feijão ultrapassa os R$ 10.
Tem supermercado que o produto está em falta.
O preço do feijão carioca, que nos últimos meses custava cerca de R$ 5 o quilo, disparou em junho nos supermercados de Petrolina, no Sertão pernambucano. Isso, segundo os produtores, foi por causa do clima, que tem prejudicado as colheitas pelo país, por exemplo, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que tem influenciado é o excesso de chuva e no Nordeste, a seca.
Em alguns locais, o quilo do feijão ultrapassa os R$ 10. Este valor, que antes dava para comprar alguns produtos, talvez só dê mesmo para levar um pacote do grão. Por causa da escassez, em alguns locais, o feijão já está em falta.
Segundo o gerente de um supermercado na Avenida da Integração, é preciso reabastecer as prateleiras. “Estamos aguardando a resposta de uma negociação e devemos colocar o feijão na prateleira a partir de desta quarta-feira (8). Ele vai sair entre R$ 11 a R$ 12”, disse o gerente Leonardo Soares Amaral.
As outras variedades de feijão estão com valores bem distintos. Em um supermercado, 500 mg do feijão fradinho custa R$ 2,99. O feijão de corda sai a R$ 2, o quilo. Já o massacar, um tipo de feijão branco custa R$ 4,69. O feijão preto varia entre R$ 4,95 a R$ 6,99. O carioca, o mais comum, sai a R$8,49.
A despachante, Fabiana Calado, lamentou o preço que vai pagar pelo alimento e já prevê dificuldades com o aumento. “Do jeito que está não sei como fazer. A coisa está feia. Cada vez ficando mais caro. Está um absurdo”, disse Fabiana.
O militar, Nilson Oliveira, já pensa em alternativas na hora de colocar o grão no carrinho. “Vou ter que mudar o tipo de feijão, porque com este valor está muito caro”, lamentou o militar.
Veículo: POrtal G1