A Associação Nacional das Indústrias de Vinagre (Anav) quer que o vinagre adquira um selo de qualidade, a exemplo do que ocorre com o selo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) atestando a qualidade do café vendido ao consumidor. A presidente da Anav, Bianca Borin, disse ao DCI que a entidade está voltada para mostrar que o vinagre não é mais apenas uma commodity, mas um produto que passa a ocupar as mesas dos gourmets, como os nobres balsâmicos.
A associação está divulgando em seu site uma classificação dos tipos de vinagre existentes no mercado e tem promovido reuniões com supermercadistas para explicar essa variedade. Existe no mercado hoje o vinagre de álcool claro ou escuro, agrin branco ou tinto; vinagres aromáticos ou condimentados; vinagre de vinho; vinagre balsâmico e vinagre de frutas, vinagre de cereais e vinagre de mel. "Nos supermercados os vinagres são colocados todos juntos e quando o cliente vai buscar o produto, na realidade, ele não sabe distinguir o tipo de vinagre e acaba levando o produto pelo preço. O nosso objetivo é que eles sejam classificados na gôndola, por isso nós temos nos reunido com representantes dos supermercados para mostrar essa classificação", explica Bianca.
Estudos desenvolvidos pelo Instituto Americano do Vinagre, com sede nos Estados Unidos comprovam cientificamente que o vinagre tem inúmeras utilidades que ultrapassam os limites da cozinha, como para a saúde.
O mercado brasileiro de vinagres, que congrega cerca de 30 fabricantes, responde por uma movimentação anual de 173 milhões de litros em todas as versões do produto para uso doméstico e um faturamento de R$ 160 milhões.
Veículo: DCI