Ao desembarcar no Brasil, há quase 41 anos, a companhia alemã Melitta introduziu um novo hábito nos lares dos brasileiros: a utilização de filtros de papel para coar o café. Àquela época, passava-se 100% do café feito em casa pelo coador de pano. A situação mudou, mas o anacrônico coador de pano ainda domina o mercado.

 

"Atualmente, em cada dez lares, quatro utilizam filtro de papel", afirma Bernardo Wolfson, presidente da Melitta do Brasil. Parece pouco, mas esses números são motivo de comemoração na empresa alemã, que introduziu o produto no mercado pela primeira vez há quase 101 anos, quando dona Melitta Bentz decidiu "inovar" a maneira de coar o café feito em sua casa. Sua ideia foi patenteada e transformou a Melitta no que ela é hoje.

 

No início deste ano, a empresa lançou no Brasil uma nova modalidade de filtros de papel, o modelo aromamax, vendido com a promessa de extrair o máximo do aroma do café no momento da preparação da bebida. Em 2008, colocou no mercado os filtros de papel com 60 unidades. Líder no mercado neste segmento no país, a companhia tem uma participação de 48%, segundo a companhia, com base em dados levantados pela Nielsen Retail. (MS)

 

Veículo: Valor Econômico