A Klabin, maior fabricante de papéis para embalagens do Brasil, informou lucro líquido de R$ 29 milhões, ante resultado positivo um ano antes de R$ 69 milhões. O resultado, apesar de menor, reverte prejuízo de R$ 314 milhões sofrido nos últimos três meses de 2008, quando bruscas variações cambiais impactaram a empresa. A empresa atribuiu o lucro líquido 58% menor em relação a igual período do ano passado à queda na demanda por papéis e papelão.
Na véspera, a Suzano Papel e Celulose divulgara queda de 27,8% no lucro do primeiro trimestre, mas também revertendo resultado negativo registrado nos três meses anteriores. "Durante o primeiro trimestre de 2009 a demanda por papéis permaneceu em níveis mais baixos do que no ano anterior", informa a Klabin no balanço.
A empresa registrou queda de 8% no volume de vendas, para 356 mil toneladas, na comparação com o primeiro trimestre de 2008, e de 9% ante o quarto trimestre do ano passado. A receita líquida caiu 3% contra os primeiros três meses de 2008 e 10% ante o final do ano passado, para R$ 722 milhões.
Com isso, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 180 milhões, recuo de 6% sobre o obtido um ano antes. A margem passou de 26% para 25%.
Os números foram bem recebidos pelo mercado. As ações da Klabin fecharam com expressiva alta de 7,38%, a R$ 3,49, bem acima do Ibovespa de 0,53%.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ