Patrocínio: Red Bull reforça aposta no automobilismo

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A Red Bull, fabricante austríaca do energético com o mesmo nome, acaba de fechar contrato para patrocinar a Fórmula 3 Sul-americana. Atualmente com duas equipes de Fórmula 1 e outras tantas em diferentes categorias, a empresa aposta agora na formação de pilotos na região. O valor do contrato não foi divulgado pela empresa, mas fontes próximas à organização da Fórmula 3 informaram que é superior a R$ 2 milhões.

 

Além dessa categoria, a Red Bull possui uma equipe de Stock Car no Brasil, com os pilotos Cacá Bueno e Daniel Serra. Segundo Pedro Návio, principal executivo da empresa no país, o patrocínio para o automobilismo em nível mundial representa cerca de 33% de toda a verba de marketing da companhia.

 

No caso da F3 na América do Sul, Návio ressalta que não se trata apenas do patrocínio da categoria, mas de um objetivo de buscar talentos no continente para levá-los posteriormente à Europa, onde a categoria tem maior visibilidade. "O Sebastian Vettel, por exemplo, é atleta da Red Bull desde os 14 anos e também passou pela F3 antes de chegar à Fórmula 1", declarou o executivo, ao informar que os primeiros colocados na América do Sul poderão estagiar na Europa.

 

Mais competitiva neste ano pelo fato de utilizar os mesmos chassis que competem na Inglaterra, a F3 contará com nove etapas, passando por São Paulo (SP), Curitiba (PR), Brasília (DF), Buenos Aires, na Argentina, entre outros circuitos. A primeira prova ainda não tem data definida, mas segundo Dilson Motta, diretor da 63MKT e promotor da categoria na região, ocorrerá entre o fim deste mês e início de junho. Cada etapa contará com duas corridas, sendo a outra da F3 Light.

 

De acordo com Motta, a Red Bull é o quarto patrocinador para a Fórmula 3 deste ano. Além da fabricante de bebidas, participam a fabricante de pneus Pirelli, a Sparco e a Minóica Global Logística. No total, incluindo patrocínios, os carros e gastos com equipes, a categoria deverá movimentar mais de R$ 20 milhões em 2009, mais que o dobro do ano passado. As provas contarão com transmissão da Band Sports e Speed Chanel.

 

Para o promotor da F3, a mudança dos chassis trouxe mais interessados à categoria, que ainda assim sofreu com as restrições de gastos por conta da crise financeira internacional, deflagrada no fim do ano passado. Os chassis são fornecidos pela italiana Dallara. A previsão da organização da F3 Sul-americana é de que até 60 pilotos participem do campeonato deste ano. A idade média dos participantes varia entre 14 e 16 anos. Segundo Motta, as ações de marketing serão voltadas ao público adolescente e universitário.
 


Veículo: Valor Econômico


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