Depois de contabilizar faturamento de R$ 120,8 bilhões em 2008, um crescimento real de 8,5% no ano passado, o setor atacadista continua otimista em relação aos resultados deste ano, e prevê alta entre 3% e 4% neste ano. Na comparação com o varejo supermercadista durante o primeiro trimestre do ano, as vendas reais foram cerca de 1% inferiores ante 2008, enquanto as varejistas acumularam aumento real de 2,12% no período.
Pesquisa anual desenvolvida pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) com a Nielsen aponta a que 53,4% do consumo do varejo alimentar são atendidos pelos atacadistas. Além disso, a Região Nordeste ganha participação no setor, sendo responsável por 29% do que é vendido no País: cerca de 300 mil lojas são atendidas lá.
"De qualquer maneira, este ano será melhor que o previsto, mesmo com o atacado não tendo um crescimento tão robusto", diz Nelson Barrizzelli, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA).
O ranking do setor não teve muitas alterações: o Martins Comércio e Serviços de Distribuição (MG) está na liderança, no quesito distribuição, o Carvalho Atacado (PI), na categoria balcão, e o holandês Makro Atacadista (SP), na modalidade autosserviço. Segundo o presidente da Abad, Carlos Eduardo Severini, o autosserviço tem participação de 22% nas vendas do setor.
Veículo: DCI