A TGA Logística, empresa especializada em transportes internacionais de cargas para o Chile e Mercosul, sediada em Osasco, São Paulo, iniciou suas operações domésticas no Brasil e pretende avançar no mercado interno por meio do transporte fracionado de cargas, uma opção ao serviço de carga "cheia". A expectativa da companhia é aumentar o faturamento em 30% neste ano, ante os R$ 12 milhões registrados em 2008, apesar dos efeitos da crise financeira mundial, segundo o diretor de Novos Negócios para o Brasil, Alvaro Fagundes Júnior.
"Há 15 anos a TGA atua no mercado de transporte rodoviário de carga na chamada Rota do ABC - Argentina, Brasil e Chile. Agora, com o crescimento do transporte de carga fracionada junto ao setor industrial, queremos investir mais no país, de olho em uma fatia importante do mercado, liderado hoje por grupos estrangeiros. A procura por esse tipo de transporte tem sido muito grande, por causa do excelente custo-benefício", justificou o diretor de Negócios para o Mercosul, Adilson Santos.
A carga fracionada consiste em transportar mercadorias de vários clientes em um mesmo caminhão. "Assim, não só os custos de transporte e de operação são reduzidos, mas também o ciclo de pedidos, permitindo aos clientes a compra de lotes menores de transporte. Com a crise, o cliente prefere que entreguemos sua mercadoria aos poucos, uma vez que a frequência de consumo das mesmas também ficou menor", acrescentou Júnior.
Distribuição. A empresa vai começar sua expansão no País nas regiões Sul, Norte, Nordeste e Centro Oeste. O investimento inicial foi de US$ 500 mil para adquirir e ampliar instalações, pessoal especializado, aumentar a forta de veículos leves e pesados, equipamentos de informática. Ainda neste mês, a empresa vai inaugurar em São Paulo um moderno terminal, com área de 6.000 metros quadrados e novas tecnologias para armazenagem vertical e distribuição. A área deve ser ampliada para 10.000 metros quadrados até o final do ano e o investimento previsto até 2010 é de US$ 1 milhão.
"O segredo é um serviço de transporte aliado a uma boa malha de distribuição. O setor de transporte e logística sofreu com a retração do mercado, mas também boas oportunidades surgiram para quem soube oferecer alternativas eficazes e produtivas. Além do transporte nacional e internacional, vamos gerenciar o inventário do cliente. A gestão de estoque é a tendência do mercado. São serviços que se complementam, não são vinculados", concluiu Júnior.
Veículo: Jornal do Commercio - RJ