De olho no crescimento potencial que o mercado de países emergentes vem apresentando desde 2002, a DuPont inaugurou ontem o primeiro de uma série de oito centros de pesquisa no Brasil que servirá de base de apoio a pesquisa da empresa em toda a América Latina. O investimento nessa primeira unidade foi de R$ 4,5 milhões e deverá chegar a R$ 36 milhões até 2010 somente para levantar e equipar o centro.
Segundo o presidente da empresa para a América Latina e vice-presidente global para mercados emergentes, Eduardo Wanick, a soma das vendas de regiões como o Leste Europeu, Sudeste Asiático, além da própria América Latina, vem crescendo em média de 17% ao ano e representou em 2008, 25% das vendas mundiais da empresa que somaram US$ 30 bi no ano passado, ou seja, US$ 7,5 bi. Somente o Brasil já responde por 24% das vendas de emergentes e este é um dos motivos que levaram ao investimento.
Dentre os diversos materiais que a empresa pesquisa, a empresa deu destaque a estudos com o bioetanol e com materiais de segurança que são aplicados em blindagens de coletes e veículos além da possibilidade de utilização em exploração e produção de petróleo devido à flexibilidade do material.
Para o presidente da DuPont do Brasil, Ricardo Vellutini a empresa voltará a crescer na casa de 20%, nível, segundo ele, observado nos últimos anos. Apesar disso ele admite que o número de 2009 não terá o mesmo nível de 2008, quando a subsidiária local chegou a US$ 1,8 bi em vendas. O otimismo do executivo foi justificado em função das medidas de incentivo anunciadas essa semana que mantiveram a redução do IPI para automóveis, materiais de construção e eletrodomésticos de linha branca. Com isso, a empresa voltou contratar. Dentre essas admissões estão pesquisadores para os centros, que devem somar 40 pessoas ainda este ano, segundo o diretor de pesquisa e desenvolvimento da DuPont para a América Latina, John Janssen, que revelou ainda que em função da alta demanda o recém-inaugurado centro, a partir de setembro, a empresa irá iniciar os trabalhos para os próximos módulos do centro.
Com essas medidas Vellutini acredita que em 2010 a empresa volte a apresentar o mesmo desempenho, de crescimento. "Nos últimos cinco anos triplicamos o tamanho da empresa, passamos de um faturamento de US$ 600 mi para US$ 1,8 bi, o que coloca o Brasil como ponto fundamental para a empresa."
Mundialmente a DuPont investiu US$ 1,3 bilhão em P&D durante o ano passado.
De olho no crescimento potencial do mercado de países emergentes, a DuPont inaugurou ontem o primeiro de uma série de oito centros no Brasil que servirão de base de apoio à pesquisa da empresa na América Latina. O investimento nessa primeira unidade foi de R$ 4,5 milhões e deverá chegar a R$ 36 milhões no total, até 2010.
Segundo o presidente para a América Latina e vice-presidente global para mercados emergentes, Eduardo Wanick, a soma das vendas de regiões como o Leste Europeu e o Sudeste Asiático - além da América Latina - vem crescendo à média de 17% ao ano e representou, em 2008, 25% das vendas mundiais da empresa, que somaram US$ 30 bilhões. O Brasil já responde por 24% das vendas dos emergentes, um dos motivos que levaram à decisão pelo aporte no País.
Veículo: DCI