Pesquisa mostra que preço médio subiu um pouco, e que 40% devem presentear na data
Pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), feita em conjunto com o Instituto Ipsos, mostra que 60% dos entrevistados não presentearão no Dia dos Pais este ano.
Os 40% que pretendem presentear vão gastar um pouco mais que no ano passado: o valor médio da compra deve ser R$ 10 maior, e o pagamento, à vista. Em 2008 o preço médio dos presentes registrado pela pesquisa foi de R$ 60, e neste ano, sobe para R$ 70.
“É uma lembrança um pouco mais elaborada, não um presente para marcar pontos”, avalia o presidente da ACSP, Alencar Burti. “Crise traz também a consciência de que o consumo deve ser responsável. Ninguém quer fazer dívidas”, afirma ele, lembrando que a maioria dos entrevistados afirmou que pagará o presente à vista: dependendo do produto escolhido, o índice chega a 100%.
A data, comemorada no segundo domingo de agosto, é a quarta mais importante para o comércio, depois do Natal, Dia das Mães e o Dia das Crianças e, segundo Burti, o movimento no comércio cresce a cada ano.
“Daqui a dez anos deve se equiparar ao Dia das Mães. A sociedade está mudando. Para dar presente para a mãe, a criança pede dinheiro para o pai, e para presentear o pai, pede para a mãe”.
Na hora de comprar o presente é necessário pesquisar. “Entre três e cinco lojas, além da internet”, afirma o consultor financeiro Reinaldo Domingos. Além disso, a escolha deve ser feita com base no que realmente vai ser útil e agradar ao pai. “Não adianta gastar com coisa que ele não vá usar ou não vá se sentir valorizado.”
Ele recomenda, ainda, o pagamento à vista, sempre que possível, pois fica mais fácil negociar descontos. “Tem que caber no orçamento. Quem não tiver caixa para grandes presentes, dê uma lembrança simbólica que ele goste”, sugere. “Rachar” com os irmãos também é boa saída. “O que pais não gostam é de ver os filhos no vermelho para pagar presente deles”.
Veículo: Jornal da Tarde - SP