Além disso, as esmagadoras vêm preferindo abastecer com frutas previamente contratadas
As indústrias paulistas mantêm baixo o volume de fechamento de novos contratos e vêm se abastecendo principalmente com frutas previamente contratadas e com as adquiridas no mercado spot, segundo os técnicos do Centro de estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). Os levantamentos mostram que as variedades precoces (hamlin e westin) postas no portão das fábricas estão cotadas em R$ 3,50 a caixa de 40,8 quilos. “Essas variedades, que já não encontram mai compradores no mercado in natura, foram as mais entregues nas indústrias”, dizem os técnicos
Os técnicos relatam que comentários no mercado dão conta de que na semana passada uma grande indústria teria ofertado R$ 5,50 pela caixa de variedade pera de melhor qualidade, sem encontrar interesse de venda. Eles observam que, embora essa cotação não seja mais considerada satisfatória por produtores, é sinal de que as fábricas apresentam maior interesse pela pera de qualidade em detrimento das precoces. A maior preocupação de suco fresco (NFC – Not From Concentrate), o qual necessita de fruta com grau de doçura satisfatório. No entanto, muitos produtores alegam que boa parte da produção de pera ainda não atingiu ponto ideal de colheita e que as atividades de campo deverão ser mais intensas a partir de setembro.
Veículo: O Estado de S.Paulo