Farmácia, canal de venda em alta

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Os brasileiros deram, no ano passado, preferência maior às farmácias para as suas compras de produtos de higiene e beleza, em comparação a 2007.De acordo com o estudo da Nielsen Brasil, relativo a um amplo universo de 37 milhões de domicílios, nas farmácias houve um crescimento de 1,3% no volume de vendas de produtos do gênero ano passado ante 2007. A preferência pelas farmácias deve-se ao fato de que os consumidores, no momento da compra, não consideram apenas os preços atraentes dos supermercados, por exemplo, mas também o mix variado e bom atendimento.

 

O bom desempenho das farmácias não significou crescimento do setor de higiene e beleza em 2008, que teve a variação negativa de 2,1% em volume e de 1,5% em valor ante 2007, depois de anos de expansão. Segundo Patrícia Moraes, consultora de Shopper da Nielsen, a queda está atrelada ao aumento dos preços. A elevação do custo da matéria-prima sebo foi repassada ao consumidor final. Além disso, o verão menos quente, tendo como conseqüência um número menor de banhos por parte do consumidor, também pesou na redução.

 

“Apesar da retração do segmento, o canal porta a porta, ou venda por catálogos, ganhou mais 3,4 milhões de novos shoppers (pessoas que decidem as compras), e nas farmácias registramos um aumento de 1,3 tanto no valor como no volume de vendas de 2007 para 2008”, disse Patrícia. O estudo levou em conta dez produtos: sabonete, creme dental, xampu, pós-xampu, escova dental, desodorante, protetor solar/bronzeador, tintura para cabelos, absorvente e creme para a pele.

 

Maioria – Para a executiva da Nielsen, o levantamento mostra que os shoppers que escolhem o canal de venda farmácia representam 58% dos brasileiros. Eles vão aos pontos de venda cerca de cinco vezes ao ano e gastam aproximadamente R$ 11 a cada compra; 32% compram em promoção; 63% dos pagamentos são realizados com xartões (47% crédito); 28% das compras são concentradas aos domingos e segundas-feiras; e 72% dos compradores são de níveis socioeconômicos alto e médio (classes A, B e C).

 

Veículo: Diário do Comércio – SP


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