Descubra cinco lições essenciais para enfrentar os desafios do setor e impulsionar a inovação no varejo alimentar, com foco na personalização, na sustentabilidade e em novas fontes de receita
A ABRAS’24 food retail future, realizada na semana passada em Campinas (SP), reuniu os principais nomes do varejo alimentar e da indústria para discutir as estratégias e o futuro do setor. O evento reuniu grandes palestrantes e uma diversidade de conteúdos, abordando o tema “The Consumer Life Challenge – Melhorando a vida do consumidor” e trazendo perspectivas sobre como compreender e decifrar a realidade da vida dos consumidores brasileiros, visando à melhoria de suas condições.
Os debates apresentaram um panorama do varejo alimentar, abordando a trajetória desde a pandemia até o cenário pós-pandemia, com a retomada do trabalho presencial e a construção de um futuro pleno de oportunidades e crescimento. Embora existam muitos desafios, como a desaceleração do consumo, o aumento dos gastos em apostas, a entrada de novos players na venda de alimentos e a volatilidade do comportamento dos consumidores, também surgem oportunidades. A complexidade da jornada de compra e a escassez de mão de obra são questões que exigem atenção especial.
Diante desse cenário, pode parecer que as opções são limitadas, mas, na verdade, há várias oportunidades além do core business do setor. A alimentação dos lares continua a ser uma necessidade fundamental, porém o setor supermercadista precisará ajustar seu portfólio, reforçando categorias existentes e abrindo espaço para novas. Além disso, é essencial expandir os negócios para além das práticas atuais,V incorporando serviços financeiros, food service, entretenimento, retail media e monetização de dados, por exemplo.
Durante esses dias de intenso aprendizado, a SuperHiper esteve presente para captar todo esse conhecimento, que poderá ser encontrado em nosso site, em nosso programa de TV e, em breve, na nossa edição impressa. Por isso, separamos os cinco principais pontos discutidos durante o evento, conforme detalhado a seguir:
1 – Explorar novas fontes de receitas:
A diversificação foi um tópico amplamente debatido, incluindo modelos e exemplos como clubes de assinaturas, retail media, marcas próprias e food service. Esses segmentos oferecem oportunidades significativas de crescimento e inovação, aproveitando as tendências de conveniência e personalização para atrair e reter consumidores.
2 – Adaptação e personalização:
Para entender essas oportunidades, os varejistas precisam focar tanto no seu negócio principal quanto em novas iniciativas. É fundamental que a personalização e a tecnologia em escala atendam às expectativas dos consumidores. Um exemplo disso é a integração da omnicanalidade com a hiperpersonalização, essencial para prosperar em um ambiente em constante evolução.
3 – Comportamento do consumidor:
Conhecer e detalhar o perfil dos consumidores é fundamental. É importante entender a relevância dos canais de compra, seus hábitos e as crescentes demandas por conveniência e sustentabilidade. A integração do físico e do digital deve criar uma experiência contínua e fluida para os consumidores.
4 – Preocupação crescente com a sustentabilidade:
O varejo alimentar deve adotar práticas sustentáveis para se manter competitivo. Os consumidores estão cada vez mais informados e exigem que as empresas sejam responsáveis por seu impacto ambiental. Qualquer transformação, seja digital ou física, deve alinhar-se a práticas sustentáveis que não apenas melhorem a eficiência, mas também atendam às expectativas éticas e ambientais.
5 – Ser humano:
Apesar da crescente digitalização, o varejo não pode perder o foco nas pessoas. As empresas devem ir além da centralidade no cliente e buscar criar experiências significativas, ultrapassando as transações comerciais.
Fonte: Redação SuperHiper.