Bandeiras estrangeiras movimentam-se em busca de expansão

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As redes internacionais têm apresentado forte movimentação neste começo de ano no varejo. O grupo Target, tido como o quinto maior do setor nos Estados Unidos e a décima maior empresa do setor no mundo, anunciou ontem seu balanço de mercado. De acordo com números da empresa o lucro do primeiro trimestre, sem ajustes, foi a US$ 981 milhões. O balanço vem junto com especulações de mercado sobre a possibilidade de a empresa entrar no mercado da América Latina, através do Brasil. De acordo com nota oficial da rede, o grupo planeja sua expansão internacional e anuncia seu foco para América Latina nos próximos anos. O primeiro país no qual a empresa começou o projeto de expandir foi o Canadá, em que o plano ainda é o de investir mais de US$ 2,8 bilhões na abertura de mais de 150 lojas no Canadá até 2014.

 

Segundo informações da imprensa internacional, o executivo-chefe da Target Corporation, Steve Tanger, não descartou a entrada no Brasil para os próximos anos. Para a entrada na região, no entanto, a empresa irá testar um modelo de loja mais compacto de lojas.

 

A redução do tamanho das unidades, de acordo com a empresa, é uma tendência no varejo mundial devido à escassez de espaço. Para isso, a Target reduziu em cerca de 25% a oferta de itens em algumas lojas nos EUA, onde possui 1.700 pontos de vendas em 49 Estados.

 

Aquisição

 

Quem também começa o ano com projeções positivas de crescimento pelo mundo é a rede varejista Tesco, terceira maior rede de varejo do mundo, que deve fazer uma oferta por uma parcela de controle acionário avaliada em cerca de US$ 900 milhões na varejista de eletrônicos sul-coreana Hi-Mart.

 

A informação, da imprensa estrangeira, mostra que a operação aconteceria em um momento em que rede britânica de alimentos olha mercados em crescimento para compensar momentos desafiadores em seu próprio mercado. Os problemas de crise na Europa pressionam a lucratividade da rede na região, e a tendência por explorar novos mercados já faz planos de diversas redes.

 

Varejistas como a Tesco, portanto, buscam diversificação de receitas na Ásia, onde o gasto do varejo é visivelmente mais elevado devido a um crescimento mais forte da economia. As notícias do provável interesse da Tesco na aquisição impulsionaram as ações da Hi-Mart com uma alta de cerca de 2,4%.

 

Os três maiores acionistas do Hi-Mart, incluindo a Eugene Corp, designaram o Citigroup para assessorar na venda. A participação combinada de 57,6% vale US$ 900 milhões com base no valor mais recente da ação da Hi-Mart. Procurada, a Tesco não quis comentar o assunto

 

Veículo: DCI

 

 

 


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