Magazine Luiza reverte prejuízo e avança com comércio eletrônico

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O Magazine Luiza, um dos maiores players do varejo de eletroeletrônicos do País, registrou no segundo trimestre lucro líquido de R$ 21,9 milhões. O valor representa cerca de 378% de crescimento na comparação com igual período do ano anterior. Os resultados mostram-se satisfatórios depois de a rede ter amargado, no primeiro trimestre, um prejuízo líquido de R$ 40,7 milhões no período, ante lucro de R$ 12,3 milhões obtidos um ano antes. A explicação da rede na época ficou justamente por conta dos gastos em que incorreu ao incluir em sua marca as Lojas Maia.

Segundo balanço apresentado pela empresa, o segundo trimestre foi marcado pelo crescimento em vendas de 21,6%, o que totalizou R$ 2,1 bilhões, e pela redução das despesas da bandeira no período analisado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 71,9 milhões, índice que apontou estabilidade no período. Mesmo com a aparente recuperação da rede nos seis primeiros meses deste ano, ela apresentou prejuízo de R$ 18,8 milhões, revertendo lucro líquido de 16,9 milhões arrecadados na comparação entre 2011 e 2012.

O crescimento no conceito "mesmas lojas" foi de 13%, o que representou ganhos relevantes de fatia de mercado (market-share), influenciados pelo processo de amadurecimento das operações e com destaque para o desempenho das lojas localizadas na Região Nordeste, o que, segundo a empresa, acompanha o cenário econômico atual. Dentre os destaques no período, vale ressaltar as vendas via loja virtual (e-commerce), que aumentaram 45%, totalizando R$ 263,5 milhões no segundo trimestre.

Menos custos

Para manter os índices, o Magazine Luiza optou pela racionalização dos custos e despesas. No trimestre analisado, as despesas com vendas, gerais e administrativas no segmento de varejo tiveram queda de 0,6 ponto percentual ante ao primeiro trimestre, ao passar de 25,3% para 24,7% da receita líquida. Isso reflete a racionalização de despesas proposta no planejamento estratégico do ano. A rede ressaltou também que mesmo em um período em que o índice de inadimplência mostra-se crescente, a carteira do Luizacred está controlado.

No próximo semestre, a varejista pretende reforçar o seu foco na maturação das lojas novas, na finalização da integração da Lojas Maia - processo iniciado no ano passado depois da aquisição da marca -, na continuidade do programa de redução e diluição de despesas operacionais e, consequentemente, no aumento consistente da rentabilidade, conforme informações da empresa.

Investimentos também fazem parte dos planos da bandeira no próximo semestre, no qual o Magazine Luiza prevê que fará a abertura orgânica de 17 lojas, 10 das quais estarão na Região Nordeste.

 

Veículo: DCI


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