Supermercados investem em inovação para ajudar na logística da empresa e auxiliar os consumidores na busca por produtos
Supermercados de todo o Estado estão investindo em inovação tecnológica. A principal tendência do segmento para este ano são as etiquetas eletrônicas que eliminam a chance de divergências entre o preço da gôndola e o do caixa. Também há redes apostando nos carrinhos inteligentes que alertam o cliente das ofertas e aplicativo de celular que rastreia a origem de frutas e hortaliças.
O Angeloni Capoeiras, em Florianópolis, foi o primeiro de SC a adotar as etiquetas eletrônicas que substituem as tradicionais, feitas de papel, informando os preços dos produtos. A substituição começou pela adega de vinhos e agora já cobre quase os 20 mil artigos da loja.
O gerente regional da rede, Gilberto do Nascimento, explica que a mudança otimizou o trabalho dos funcionários e reduziu a zero as reclamações de divergências de preços entre a prateleira e o caixa.
Um sistema de transmissão de dados por radiofrequência atualiza os valores das etiquetas eletrônicas e do sistema do caixa. Tudo por meio de um único computador. Além de evitar as reclamações dos clientes que no caixa podiam se deparar com um preço diferente daquele indicado pela etiqueta de papel da gôndola, o sistema libera os funcionários do trabalho de monitorar e atualizar as etiquetas.
O vice-presidente de Supermercados da Fecomércio-SC, Francisco Crestani, afirma que a informatização de fato ajuda a suprir a atual demanda por mão de obra qualificada.
Para ele, as etiquetas eletrônicas são a grande tendência em inovação tecnológica nos supermercados em 2013. Crestani diz que, além do Angeloni, vários outros empreendimentos já implementaram o sistema.
Do campo até a casa do cliente
As etiquetas eletrônicas presentes nas frutas e hortaliças do Angeloni Capoeiras vêm com um QR Code que permite rastrear a origem dos produtos. No aplicativo para smartphone, o cliente consegue ver fotos e ler informações sobre o lugar onde aquele hortifruti foi produzido, além de acompanhar todo o trajeto daquele produto até chegar às gôndolas do supermercado.
O objetivo é disponibilizar para o consumidor a identidade do produto. Além do compromisso com a saúde pública, já que o sistema ajuda a controlar o uso de agrotóxicos, o consumidor pode saber de todo o processo de produção até o ponto de venda.
Veículo: Diário Catarinense